Sato sai em defesa e diz que Tsunoda “só precisa de mais experiência” na F1

Hoje nome histórico no automobilismo dos Estados Unidos, Sato esteve na Fórmula 1 entre 2022 e 2008. Com esse conhecimento, defende Tsunoda

O engarrafamento da Indy em Nashville (Vídeo: NBC)

Dono de duas vitórias nas 500 Milhas de Indianápolis, Takuma Sato saiu em defesa do compatriota Yuki Tsunoda, que vive momento complicado na primeira temporada como membro do grid da Fórmula 1. Sato, que esteve na F1 entre 2002 e 2008, foi taxativo ao afirmar que Tsunoda tem todos os traços de um piloto de sucesso, mas precisa de tempo.

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A base da afirmação de Takuma está na realidade atual da F1, praticamente sem quilometragem para os pilotos fora dos fins de semana de corrida. É um mundo bem diferente àquele que ele conheceu quase duas décadas atrás. Além do mais, chegou ao palco com uma comparação extremamente desfavorável com Pierre Gasly.

“Cada um de nós observou que a velocidade em estado bruto de Yuki não está em dúvida. É muito rápido, mas só tem 20 anos. Não devemos esquecer da situação em que ele foi colocado. Claro que tem gente como Mick Schumacher, mas ele foi colocado contra outro novato. Yuki tem de se comparar a um dos jovens pilotos mais rápidos da F1, Pierre [Gasly]”, disse.

Yuki Tsunoda vive momento complicado (Foto: Red Bull Content Pool)
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“Na F1, seu companheiro de equipe é o guia que você tem de seguir e, provavelmente, a única pessoal baseada na qual alguém te julga. Não é necessariamente justo, mas é como a maioria das pessoas de fora enxergam. A equipe sabe o que Yuki pode fazer, mas de fora é muito difícil julgar quem tem potencial. Eu acredito que Yuki tem enorme potencial para ter sucesso na F1”, seguiu.

“Ele só precisa de mais experiência. Nos meus dias de F1, tínhamos testes de pré-temporada praticamente toda semana [antes da temporada]. Mesmo durante o ano, tínhamos terceiro piloto ou piloto de testes, porque era muito cansativo para os titulares ficarem indo para tudo que era lugar testar. A quantidade de voltas dadas, testes de pneus e conhecimento do carro era provavelmente dez vezes maior que o que Yuki tem hoje”, opinou.

“Então não é justo julgar assim. Ele está num momento desafiador. Tem de ficar confortável no ambiente, recuperar a confiança e fazer algumas corridas sólidas antes de voltar para o Japão. Yuki terá um grande suporte lá como eu tive em 2002. Depois, vai se lançar novamente com a velocidade, consistência e força, tudo ele tem. É uma questão de paciência, esperá-lo e ajudá-lo”, finalizou.

De férias para o verão europeu, a F1 retorna somente no último fim de semana de agosto, na Bélgica.

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