Sette Câmara admite “chateação” com ERT após eP de São Paulo: “Foi um absurdo”

Sérgio Sette Câmara foi informado pela ERT que não precisava cuidar do desgaste da bateria, mas acabou ficando sem energia na última volta e perdeu posições no eP de São Paulo

Sérgio Sette Câmara saiu do Sambódromo do Anhembi chateado com a operação dos engenheiros da ERT durante o eP de São Paulo, que aconteceu na tarde deste sábado (16). Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, o piloto brasileiro revelou que foi informado pela equipe que não precisava se preocupar com o gerenciamento de energia. O mineiro, no entanto, ficou sem bateria na volta final e, posteriormente, foi desclassificado da prova por utilizar uma quantidade de energia além do limite previsto por regulamento.

A etapa da Fórmula E em São Paulo é caracterizada pelas retas longas e pela necessidade de um bom gerenciamento das baterias para que elas cheguem nas voltas finais com carga o suficiente para terminar a prova. Esses dois pontos, no entanto, são as maiores fraquezas dos carros da ERT e, por isso, Sette Câmara não tinha muitas expectativas de pontuar no Brasil.

Porém, durante o eP de São Paulo, o mineiro chegou a ocupar o 13º lugar e ensaiou uma briga pelo top-10. Mas nas voltas finais sofreu com a falta de energia nas baterias e despencou para 16º.

De acordo com Sette Câmara, houve uma falha de comunicação por parte dos engenheiros durante a corrida. O titular da ERT afirmou que foi informado de que não precisava se preocupar com o gerenciamento das baterias, apenas com a temperatura por causa do calor em São Paulo.

Sérgio Sette Câmara ultrapassou o limite de energia permitido e foi desclassificado (Foto: Guilherme Bloisi/GRANDE PRÊMIO)

“Fim de semana difícil porque nosso carro aqui não rende bem. É muita reta e nosso motor é muito ruim. É lógico que ninguém quer dar uma entrevista sendo pessimista, mas essa é a realidade. Eu até estive perto dos pontos brigando com a Mahindra, que tem um carro melhor que a gente, e com os ABT. Mas perguntei para meus engenheiros sobre o que estava acontecendo com a bateria. Estava tão quente que não estávamos preocupados com energia, era só temperatura da bateria”, disse Sérgio.

“Então perguntei para meu engenheiro se precisava preocupar com o gerenciamento de energia e ele me falou para cuidar apenas da temperatura. Então continuei correndo focado nisso. E aí chega na última volta e minha energia acaba. Fiquei bem chateado, porque isso é um absurdo. Temos 20 engenheiros na corrida, eles tinham que saber disso e não é normal que isso aconteça”, continuou Sette Câmara.

“Aí comecei a cair de 14º para 16º, que efetivamente não muda nada, porque não é posição de pontos. Mas fico pensando se estivesse no top-10 seria a mesma coisa. Então acaba que para mim a frustração é quase a mesma”, finalizou.

O GRANDE PRÊMIO cobre o eP de São Paulo ‘in loco‘ e com grande equipe ao longo do fim de semana. A Fórmula E retorna agora no dia 30 de março, para o eP de Tóquio. O GP é emissora oficial da Fórmula E no Brasil e transmite todas as atividades de pista AO VIVO e COM IMAGENS no YouTube e no Kwai.

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