DRR confirma participação e volta a escalar Karam em carro único para 500 Milhas de Indianápolis

A contagem de pilotos interessados em disputar a edição 2019 das 500 Milhas de Indianápolis só faz aumentar. No começo da tarde desta quinta-feira (28), a Dreyer & Reinbold anunciou que volta a Indianápolis com o #24 pilotado por Sage Karam.

 

A edição deste ano será a quinta de Karam, ainda aos 23 anos, pela DRR – ele ainda correu uma, em 2015, pela Ganassi. É um começo de trabalho da DRR para conseguir voltar mais vezes no calendário da Indy em 2019 e nos próximos anos, não apenas nas 500 Milhas. O projeto, entretanto, depende de um bom resultado no IMS.

 

"É a nossa meta levar o programa da Indy 500 para outro nível e talvez andar meia temporada ou até uma inteira em algum momento. Tenho trabalhado duro com eles para ver o que é possível. A primeira parte do negócio é sempre fazer bem a Indy 500. Todo além disso é o que queremos depois, mas muito vem do que acontece no Speedway. Como somos uma equipe pequena, se conseguirmos correr outras provas, será em corridas de rua ou mistos permanentes, porque ovais representam maior risco", afirmou.

 

"Precisamos de um pouco de sorte ao nosso lado, e acredito que possamos ter um bom resultado. Se conseguirmos, então será muito mais fácil atrair patrocinadores para outras corridas", avaliou.

 

"Ainda é um mistério. Não temos ideia real do que realmente aconteceu. É uma pena, porque estávamos indo tão bem, e honestamente acredito que seríamos terceiro colocados na pior das hipóteses. Eu estava andando com Dixon [que foi terceiro] durante toda a prova e me sentia confortável, o mesmo para Rossi [quarto]. Rossi e eu éramos os únicos dois com ritmo para enfileirar ultrapassagens", opinou.

 

Assim como Karam, Helio Castroneves e Sébastien Bourdais, também perderam a mão do carro na curva quatro. Sage acredita que um fator climático esteve envolvido numa parte da pista onde normalmente não tem dificuldades.

 

"No passado, entre todas as curvas, a quatro tem sido a mais fácil para mim. A curva 1 é a mais difícil. Mas ano passado, por algum motivo, a quatro foi a mais complicada. Acho que muito por conta da direção do vento, que pegou muita gente desprevenida. Vários caras tocaram o muro, e o que acontece depois disso com o chão é impossível de saber. Apenas um pedaço de carbono é o suficiente para furar um pneu", observou.

 

"Acho que com mais 1m de espaço eu teria evitado, mas os ovais são assim: qualquer pequeno erro é gigante. Você tem que estar no controle", completou;

 

"Quando você anda bem no IMS, sabe que teve um dia forte por conta de vários fatores que te ajudaram. É uma pena que essas coisas aconteçam assim. Fomos tirados da corrida, o que é terrível, porque é um trabalho específico. Se as coisas não andarem bem, tem que esperar um ano inteiro. Coloco muita pressão em mim mesmo para ter bom desempenho, porque é o único momento em que eu posso mostrar o que sei fazer. É uma pressão em mim mesmo, mas a equipe sempre vai bem. É uma pena como terminou ano passado", encerrou.

 

Dennis Reinbold, chefe da equipe comemorou também o acerto da patrocinadora principal do carro, a WIX Filters. "Dreyer & Reinbold e a WIX Filters (parceira) estiveram juntas por sete anos, e agora estamos animados em trazê-los de volta à Indy 500 em 2019 com Sage. Queremos colocar a WIX Filters no círculo da vitória esse ano, e a Sage será um competidor rápido". E Karam também celebrou. "Mal posso esperar para andar com a DRR nas 500 Milhas de Indianápolis de 2019, e estou ansioso para colocar nosso #24 no victory lane."

 

Até hoje, Saram tem na primeira participação dele, em 2014, o melhor resultado: nono lugar.

 

A Indy 500 está marcada para 26 de maio.