FIM anuncia Mundial Feminino de Motovelocidade a partir da temporada 2024

A competição será independente, terá seis rodadas, todas na Europa, e monomarca, ou seja, apenas uma fabricante equipando o grid

A FIM (Federação Internacional de Motociclismo) anunciou neste sábado (29) a criação de um novo Campeonato Mundial Feminino de Motovelocidade em 2024. A competição terá seis rodadas, todas na Europa, e será monomarca, ou seja, apenas uma fabricante equipando o grid — ainda que nenhuma tenha sido divulgada.

Diferente do Campeonato Europeu Feminino, a nova categoria não servirá como uma copa de talentos ou promocional. Será independente, como nos moldes do enduro e motocross, por exemplo. Também se espera um nível próximo do Supersport, já que será uma competição subsidiada pelo Mundial de Superbike.

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Carmelo Ezpeleta diz que procura as melhores pilotas do mundo (Foto: Divulgação/MotoGP)

“Pessoalmente, achamos que a melhor maneira de começar a correr é quando todo mundo tem as mesmas condições”, disse Ezpeleta. “No momento, isso significa que estamos tentando alcançar as melhores pilotas do mundo e entendemos que, se começar a ter competição entre as marcas, entre as equipes, entre as pessoas que têm dinheiro, deixa de ser uma questão de buscar a melhor pilota do mundo”, seguiu.

“É por essa razão que decidimos ter as mesmas motos para todo mundo, pois vai mostrar para nós o que é o melhor”, justificou. “Teremos um equilíbrio para algumas corridas e, depois, veremos quais as melhores possibilidades para continuar”, completou.

Chefe do Mundial de Superbike na Dorna, Gregorio Lavilla avaliou que este campeonato pode ajudar a melhorar o celeiro de pilotos. “Está claro que existe uma porcentagem e essa porcentagem precisa aumentar”, defendeu Lavilla.

“Para termos mais mulheres para serem bem sucedidas, talvez não tenha existido essa possibilidade de serem bem sucedidas, pois existem certas exigências, a qualidade em si, especialmente quando você começa em determinado esporte, que não é o bastante”, continuou.

“Então a meta aqui é tirar isso da equação, aumentar a porcentagem de pilotos que temos e, a partir daí, ver onde podemos acabar”, concluiu.

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