Aleix Espargaró diz que Pol vai operar mandíbula e pede paciência: “Longo processo”

Aleix Espargaró atualizou o quadro clínico do irmão e confirmou que Pol passará por operação na mandíbula. Ainda assim, disse que o #44 "está bem, dentro da gravidade das lesões"

Durante a primeira corrida sprint da história da MotoGP, realizada no último sábado, Pol Espargaró sofreu uma fortíssima queda. O catalão foi caiu na curva 10 e atingiu a barreira de pneus. Ele teve de ser socorrido já na pista e foi levado e ambulância direto para um hospital próximo, em Portimão. Mais tarde, a classe rainha confirmou que o #44 sofreu “uma contusão pulmonar, fratura na mandíbula e fratura em uma vértebra dorsal”.

O irmão mais velho do piloto da GasGas Tech3, Aleix, admitiu que estava aflito, mas revelou que Pol se movia e estava consciente, ainda que com muita dor após o acidente. Ontem, em entrevista à Radio Catalunya, deu mais detalhes do estado clínico do caçula.

“Está bem dentro da gravidade das lesões. Parecia que seria tudo um pouco menos, mas ele está com muita dor. Teremos de ter paciência e será um longo processo. Ele está bem, mais animado do que nos outros dias. Saio mais tranquilo e feliz para a Argentina [próxima etapa do calendário]”, disse ele.

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“[Ele terá de ser operado] principalmente por causa do problema no maxilar. Ele também tem ferimentos nas costas, costelas, mas com certeza não é preciso operar. Ele ainda terá um processo de recuperação muito longo. O mais importante é que ele será recuperado. Ele quer subir na moto amanhã, mas não pode ser. O importante, sendo jovem, é que ele se recupere bem do problema nas costas porque é uma lesão complicada”, acrescentou.

Durante o fim de semana, muitos pilotos criticaram as características da pista, como a brita, por exemplo. Aleix também apontou que as áreas de escape ficaram mais curtas, o que é muito prejudicial, e aproveitou para cutucar o polêmico acidente causado por Marc Márquez durante a prova de domingo.

“As mudanças têm de ser feitas ao nível da segurança. Os circuitos estão cada vez menores por causa ou graças à aerodinâmica, já que andamos mais rápido nas curvas. Isso significa que nas retas curtas chegamos a 300km/h em pouco tempo e isso faz com que as áreas de escape sejam curtas. Isso, somado à sprint, significa que há muitas lesões”, analisou.

“Os protocolos têm de ser revistos e os pilotos têm de pensar um pouco mais. É claro que queremos que tudo seja um espetáculo e que seja emocionante, mas temos de ter um limite. Temos de perder um ponto, porque senão não chegaremos ao final da temporada”, encerrou.

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