Bastianini prevê “boa briga” com Marini e Martín pelo título de melhor estreante de 2021

Campeão da Moto2 em 2020, o italiano ressaltou que é um sonho correr na MotoGP, ainda mais ao lado de nomes como Marc Márquez e Valentino Rossi

Enea Bastianini espera ter uma “boa briga” com Luca Marini e Jorge Martín pelo título de melhor estreante da temporada 2021 da MotoGP. O campeão deste ano da Moto2 vai debutar na elite do esporte com a Avintia Ducati.

Na escuderia satélite, aliás, Bastianini será companheiro de Marini, mas o piloto de Tavullia vai usar cores diferentes, já que chega à classe rainha por um acordo entre Avintia, Ducati e VR46. A equipe de Valentino Rossi vai estrear na MotoGP.

Martín, por outro lado, vai correr pela Pramac, formando dupla com Johann Zarco. Jack Miller e Francesco Bagnaia foram promovidos ao time de fábrica da casa de Bolonha.

Bastianini e Marini sobem para a MotoGP e correm na Avintia em 2021 (Foto: Avintia)

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Bastianini assegurou o título da Moto2 apenas no encerramento da temporada, em Portimão, mas foi bem antes que garantiu a transferência para a classe principal para realizar o sonho de correr ao lado de pilotos com Rossi e Marc Márquez.

“Acho que assinei com a Ducati depois de Misano”, disse Bastianini ao site oficial da MotoGP. “É um sonho que se torna realidade. É uma moto incrível. Vou correr na MotoGP contra alguns dos meus ídolos: Márquez, Valentino”, seguiu.

“No próximo ano, vou lutar contra Jorge e Luca pelo título de melhor estreante. Acho que vai ser uma boa briga”, opinou.

Durante a campanha de 2020, Enea conquistou três vitórias e um total de sete pódios, mas deixa a Moto2 sem conquistar nenhuma pole em dois anos.

“Todos os pilotos cometeram algum erro. A consistência era muito importante. Quando a vitória era possível, venci. Quando só era possível terceiro ou quarto, foi onde terminei. Essa foi uma das chaves para o título”, comentou Bastianini. “Foi a temporada mais consistente da minha vida até aqui. O melhor momento foi em Jerez, quando venci pela primeira vez. Eu nunca tinha subido no pódio nesse circuito. Se podia vencer ali, podia vencer em qualquer outro lugar”, ponderou.

Além dos desafios tradicionais de brigar pelo título, 2020 teve ainda a questão da pandemia, o que forçou os pilotos a adotarem cuidados extras.

“Quando Jorge Martín deu positivo, disse a mim mesmo que tinha de ser muito, muito cuidadoso. Fiquei em casa todos os dias. Não foi tão fácil”, concluiu.

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