Romano Fenati teve sua pena reduzida pela Federação de Motociclismo da Itália (FMI). Na segunda-feira (29), a entidade revelou que chegou a um acordo com o piloto de Ascoli Piceno e, assim, diminuiu a pena imposta anteriormente.
Na etapa de Misano da Moto2 deste ano, Fenati vinha disputando posição com o Stefano Manzi, mas, com três voltas para o fim da corrida, decidiu reagir após ser colocado para fora da pista pelo piloto da Forward algumas vezes e pressionou a alavanca do freio dianteiro da Suter do rival em plena reta oposta.
Fenati, então, foi sancionado pelo Painel de Comissários da FIM (Federação Internacional de Motociclismo), que aplicou uma bandeira preta e desclassificou o italiano. Depois, Romano foi suspenso por duas corridas, em Aragão e Tailândia, no caso.
Romano Fenati teve pena reduzida pela FMI (Foto: Reprodução)
Pouco depois, a Snipers comunicou que optou por encerrar o contrato de Fenati. Horas depois, a MV Agusta também rompeu o contrato que tinha com Romano para 2019.
Depois de uma audiência em sua sede no fim de setembro, a Federação Internacional de Motociclismo (FIM) decidiu ampliar a pena de Romano , que foi suspenso até o fim deste ano. A entidade nacional, no entanto, tinha sido mais rigorosa e retirado a licença de Fenati por oito meses.
Na segunda-feira, Fenati compareceu ao Tribunal Federal da FMI e, junto de seus advogados, pediu um acordo “apresentando suas desculpas pelo ocorrido e reconhecendo a admissão total dos fatos”.
Assim, “dada a atitude processual com relação à admissão dos fatos por Fenati”, o tribunal decidiu reduzir “em um terço” a pena inicial da retirada da licença. Assim, o italiano fica suspenso por um período de cinco meses e dez dias.
Levando em conta que a punição foi aplicada em 11 de setembro, Fenati poderá voltar a competir em 21 de fevereiro de 2019.
Esta, aliás, não é a primeira vez que o italiano admite sua responsabilidade pelo que aconteceu em Misano. Logo após a corrida, o italiano emitiu um pedido de desculpas e reconheceu que cometeu um “gesto vergonhoso”.
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