Morbidelli vê Argentina como “injeção de confiança”, mas promete “manter pés no chão”

Quarto colocado no GP da Argentina de MotoGP, ítalo-brasileiro reconheceu que teve o “melhor fim de semana em algum tempo”. O #21 agora torce para manter a mesma boa sensação no GP das Américas

Franco Morbidelli afirmou que o GP da Argentina de domingo (2) foi uma “grande injeção de confiança” não só para ele, mas também para a equipe. Mesmo animado com um fim de semana de boa performance, o ítalo-brasileiro garantiu que vai manter os pés no chão, já que sabe que as coisas podem mudar muito rápido na MotoGP.

Sem contrato para 2024, Morbidelli atravessa uma má fase na classe rainha do Mundial de Motovelocidade. Ano passado, enquanto Fabio Quartararo ficou com o vice-campeonato e somou 248 pontos, o #21 foi apenas 19º, com só 42 pontos.

Franco Morbidelli teve a melhor performance em muito tempo (Foto: Yamaha)

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

Na abertura do campeonato deste ano, em Portimão, Franco somou apenas dois pontos, mas, em Termas de Río Hondo, o cenário foi outro. Além de ter se classificado melhor, com a quarta colocação no grid, Morbidelli fez duas boas largadas para ficar com o quarto posto na sprint e também na corrida de domingo.

“Foi meu melhor fim de semana em algum tempo. Estou feliz com isso”, disse Morbidelli. “Estávamos em condições diferentes, meio a meio, molhado e seco. Isso é positivo”, seguiu.

“Vou manter os pés no chão. E estou ciente de que, nesta categoria, é muito fácil cair ou subir, como vimos. Mas encaro isso como uma grande injeção de confiança para mim e também para o time”, declarou. “Estou ansioso para ver se as melhorias e a boa sensação que tive aqui continuam em Austin”, frisou.

Depois de ficar a só 1s5 do pódio na corrida sprint, Morbidelli se manteve em quarto na maior parte da corrida depois de fazer uma boa largada, mas avançou para terceiro após a queda de Francesco Bagnaia. No entanto, não conseguiu segurar Johann Zarco, que também passou Álex Márquez para ser segundo.

“Infelizmente, comecei a ter muita dificuldade com a aderência na traseira”, contou. “Dei tudo para manter a minha posição, mas o potencial de Johann era simplesmente muito maior. Então, infelizmente, não consegui. Realmente queria, mas não consegui”, lamentou.

“Senti o cheiro do pódio ontem [no sábado], e senti hoje, mas não consegui conquistar. De qualquer forma, foi um ótimo fim de semana para mim. Precisamos construir em cima disso”, defendeu.

Ainda, Franco avaliou que o novo motor da Yamaha deu um impulso na performance no molhado na YZR-M1, mas sublinhou que a Ducati segue tendo o pacote de referência.

“Foi um feeling similar no seco. Tem algumas áreas em que perdemos em comparação com a Ducati, que é a meta e a referência”, comentou o piloto de 28 anos. “Mas, definitivamente, o pacote funcionou neste fim de semana. A melhora que a moto fez na reta é útil também no molhado. Então vamos ver o que acontece no futuro”, encerrou.

A MotoGP volta entre os dias 14 e 16 de abril, com o GP das Américas, em Austin. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade.

“Bonitinha, mas ordinária”: nova MotoGP diverte, mas deixa saldo negativo | GP às 10
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.