GUIA 2021: Mir defende título da MotoGP para mostrar que 2020 não foi acaso

Joan Mir surpreendeu a todos ao conquistar o título da MotoGP em 2020. Agora, a missão é mostrar que não foi apenas um campeão tampão pela lesão de Marc Márquez

PELA PRIMEIRA VEZ DESDE 2016, A MOTOGP ENTRA EM UMA NOVA TEMPORADA SEM MARC MÁRQUEZ COMO O ATUAL CAMPEÃO. Uma queda logo na primeira corrida de 2020 rendeu uma problemática fratura no braço do hexacampeão da classe rainha. Diferente de 2015, quando a estrela Jorge Lorenzo levou o último de seus três títulos, o espaço foi aberto para vários levarem o caneco, mas todos foram surpreendidos por Joan Mir, que levou a Suzuki ao topo após 20 anos de jejum.

Aos 23 anos de idade, Mir entra na temporada cheio de holofotes, algo que parecida improvável pelo ano de estreia na MotoGP, em 2019, onde fez um campeonato apenas regular e ainda precisou se ausentar de corridas após uma lesão oriunda de um acidente em Brno

Joan indiscutivelmente mereceu o título de 2020. Apesar de apenas uma vitória, foi o piloto mais regular de uma temporada absurdamente maluca, com os principais candidatos ao título entregando a paçoca sempre que possível. Para 2021, o jovem espanhol vem com a missão de provar que o ano do título não foi sorte.

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Joan Mir virou o homem a ser batido na MotoGP (Foto: Suzuki)

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“Esta nova temporada me parece empolgante, com muitos concorrentes rápidos. Mesmo tendo conquistado o título no ano passado, não me considero o favorito para esta temporada, já que acredito que ainda há muito trabalho a ser feito e grandes resultados a alcançar. Mesmo assim, entro em 2021 como o homem a ser batido e, com certeza, há alguma pressão em torno disso. Sinceramente, não me importo, vejo isso como uma coisa positiva porque a pressão sempre me deu um impulso extra ao invés de me conter”, revelou o piloto da Palma de Maiorca durante a apresentação da Suzuki.

Antes de se preocupar com Marc Márquez, que não vai participar das duas primeiras corridas da temporada, Mir tem um adversário na própria garagem: Álex Rins. O companheiro de Suzuki é tido como um dos pilotos mais talentosos da geração e vinha em crescente na reta final de 2020. Por ter acordado tarde no campeonato após uma lesão ainda na primeira etapa, não conseguiu ameaçar Joan da forma que queria, mas vem mordido para recuperar o posto de principal piloto da equipe.

Outro desafio do jovem campeão será seguir a vida sem Davide Brivio. O dirigente, que estava na Suzuki desde 2015, abandonou a equipe após os títulos mundiais em 2020 para respirar novos ares e assumir o posto de diretor na Alpine, na Fórmula 1. Brivio é um especialista em reconstruções e tornar trabalhos grandes com muito pouco.

Em um universo com a existência de Marc Márquez e com os desempenhos de Ducati e Yamaha na pré-temporada, Mir não tem a obrigação de ser campeão novamente, mas vem para 2021 com a missão de mostrar que o título no ano passado não veio por acaso.

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