Honda admite conversas com Mir e Rins, mas diz que “vai analisar com calma” situação
Alberto Puig, chefe da Honda, admitiu conversas com a atual dupla da Suzuki, mas avisou que não tomará nenhuma decisão antes da hora
A notícia da possível saída da Suzuki da MotoGP pegou todos de surpresa no último dia 2, quando a equipe reuniu os funcionários durante um dia de testes em Jerez de la Frontera e comunicou a decisão de deixar a classe rainha do Mundial no fim do ano. Joan Mir e Álex Rins, inclusive, comentaram o susto com a decisão da equipe.
E, falando da dupla de pilotos, eles estavam, inclusive, em conversas para prolongar seus contratos quando a montadora de Hamamatsu expôs sua intenção. Nos últimos dias, o nome do campeão de 2020 tem sido relacionado com a Honda, para substituir Pol Espargaró — informação que o #44 nega veementemente —, já que seu contrato vai até o fim de 2022.
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Contudo, neste sábado (14), a própria Honda admitiu conversas com ambos os pilotos das motos azuis. “Mir e Rins entraram em contato conosco e já tivemos algumas conversas com eles, porque a Honda sempre ouve os pilotos que perguntam”, disse Alberto Puig, chefe da equipe.
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“A saída da Suzuki não muda em nada nossa política, nossa abordagem. Já decidimos há muito tempo que este ano iríamos analisar com calma a situação [dos pilotos], e vamos esperar um pouco mais antes de decidirmos”, finalizou ele.
Até este momento, a Suzuki ainda negocia com a Dorna, promotora da MotoGP, as condições para sair da categoria. Afinal, o contrato vigente até o fim de 2026 não permite que este tipo de decisão seja tomada desta forma.
Se confirmada, esta não será a primeira vez que a Suzuki abandona a classe rainha. Em 2011, a montadora deixou o Mundial onde corria desde 1974 e acumulava títulos com nomes como Barry Sheene, Marco Lucchinelli, Franco Uncini, Kevin Schwantz e Kenny Roberts Jr.
Na época, a Suzuki responsabilizou a crise financeira de 2008, mas saiu prometendo voltar, o que efetivamente fez em 2015. A primeira vitória desta nova era chegou no ano seguinte, pelas mãos de Maverick Viñales, mas o jejum de títulos caiu apenas em 2020, com Mir.
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