Honda nega contato com Aldeguer e põe Pol Espargaró como “possibilidade real” para 2024

Chefe da Honda, Alberto Puig afirmou que Pol Espargaró é uma “possibilidade real” para substituir Marc Márquez na temporada 2024. O dirigente negou, porém, que a gigante japonesa tenha procurado Fermín Aldeguer.

A Honda segue em busca de um companheiro para Joan Mir após Márquez negociar uma saída antecipada para poder correr com a Gresini Ducati no próximo ano. A situação, no entanto, não é fácil, já que a maioria dos pilotos tem contrato para 2024.

Pol, todavia, vive uma situação atípica. O catalão abriu 2024 com contrato com a KTM para correr pela GasGas Tech3, mas acabou perdendo o posto titular para dar lugar a Pedro Acosta, já que a casa de Mattighofen assinou com cinco pilotos tendo apenas quatro vagas disponíveis — além do irmão de Aleix, a casa laranja assinou com Brad Binder, Jack Miller, Augusto Fernández e Acosta.

Assim, a alternativa foi direcionar Pol aos bastidores, deixando o #44 para trabalhar com jovens e também com a possibilidade de fazer wild-cards em 2024.

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Às vésperas do fim da temporada, a Honda se vê cercada de rumores. O mais recente apontava para Fermín Aldeguer como uma opção. Mas Puig negou o contato com o piloto da Moto2, ainda que o próprio espanhol de 18 anos tenha confirmado.

“Não temos muitos candidatos, todo mundo sabe”, disse Puig ao serviço de streaming espanhol DAZN. “Não estamos olhando em outras categorias. Em principio, isso nem é cogitado”, avisou.

“Não, não sei de onde veio isso. 100% falso”, garantiu. “Ontem eu falei com o agente de Aldeguer, perguntei a ele de onde saiu isso e ele não sabia o que dizer. É um grande piloto e tem muito futuro, mas não para o ano que vem com uma MotoGP”, ponderou.

Perguntado diretamente por Pol Espargaró, que defendeu a equipe em 2021 e 2022, Puig respondeu: “Poderia ser uma opção, claro que sim. É uma possibilidade real”.

Além de Pol, o chefe da Honda colocou Fabio Di Giannantonio e Luca Marini como alternativas. O primeiro está livre no mercado, já que perdeu a vaga na Gresini para Márquez, mas o irmão de Valentino Rossi já renovou para seguir com a VR46.

“Está no grid”, retrucou Alberto, se referindo a Fabio. Pressionado se enxerga o italiano como uma opção, Puig acrescentou: “Temos mais, mais opções, mas não muitas”.

Marini, que chegou a agradecer o interesse da Honda, também foi comentado por Puig, que frisou a dificuldade da situação da Honda.

“Bom, tentamos investigar um pouco o grid, logicamente, e, como disse, não há muitas opções, mas existem algumas, não só uma. Existem algumas alternativas, mas poucas”, ressaltou. “A maioria dos pilotos tem contrato por mais um ano. Para um piloto vir, precisa romper o contrato. É complicado. A verdade é que é complicado”, reforçou.

Alberto explicou, ainda, a razão de não ter dado uma chance a Iker Lecuona, que já tinha contrato com a HRC, mas acabou confirmado no Mundial de Superbike.

“Acho que estão fazendo confusão. Faz tempo que Lecuona assinou para o Mundial de Superbike. Ele nunca foi uma opção. Não sei o que ele disse, mas ele tem um contrato com a Honda para o Mundial de Superbike”.

Indagado se existe uma data limite para a decisão, Alberto respondeu: “A situação é muito grave, mas digo isso porque realmente não decidimos e não chegamos a uma conclusão. Mas, sim, é uma situação limite e precisamos, claro, de um piloto para Valência, para o teste”.

A MotoGP volta a acelerar nesta sexta-feira (10), a partir de 23h50 (de Brasília), com a classificação que define o grid de largada para o GP da Malásia, no circuito de Sepang. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade.

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