Honda torce para ter Marc Márquez no teste de Misano: “Ainda que seja para 4 voltas”

A Honda segue na esperança de poder contar com Marc Márquez no teste que a MotoGP vai realizar em Misano no início de setembro. Nem que seja para completar apenas quatro voltas.

Chefe da equipe japonesa, Alberto Puig declarou que ainda aguarda o retorno da avaliação médica que o hexacampeão da classe rainha do Mundial de Motovelocidade tem agendada para essa semana, mas defendeu a importância de tê-lo montado na RC213V, já que considera que, sem ele, o trabalho da Honda ficará muito mais difícil.

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Marc ainda se recupera da quarta cirurgia no braço direito, resultado direto da fratura que sofreu na abertura da temporada 2020 da MotoGP. Aos poucos, o piloto tem voltado à rotina de exercícios, mas não sobe em uma moto desde o GP da Itália, em maio passado, por exemplo.

Durante o fim de semana do GP da Áustria, o mais velho dos irmãos Márquez visitou o paddock da MotoGP para participar de reuniões com a Honda e, em uma entrevista coletiva, confirmou o plano de disputar ao menos uma ou duas corridas neste ano.

“É verdade que a minha intenção é fazer algumas corridas neste ano. Na próxima semana, terei a resposta se isso será ou não possível”, contou na última quinta-feira.

O teste de Misano é uma oportunidade para testar a moto fora de um fim de semana de corrida e também uma oportunidade para a Honda começar a avaliar componentes da RC213V de 2023, talvez até um primeiro protótipo da moto.

Marc, porém, não tinha se mostrado muito confiante na possibilidade de estar na pista em Misano, já que considerava que o tempo era “muito apertado”.

“Quando eu estiver 70-80%, quando sentir que posso pilotar uma moto de MotoGP mais ou menos de uma boa maneira, vou voltar”, garantiu. “Pois a última parte da reabilitação, a melhor maneira é estando na moto. Não dá para esperar estar 100% para voltar”, defendeu.

Puig, porém, tem outros planos. O dirigente mantém a fé de contar com Marc na atividade que acontece logo após o GP de San Marino e da Riviera de Rimini, agendado para o dia 4 de setembro.

“Temos de esperar e ver”, disse Puig ao serviço de streaming espanhol DAZN. “Não acho que ele estará pronto para o fim de semana de corrida, mas se ele puder estar pronto para o teste”, seguiu.

“Ainda que não seja para 100 voltas, só quatro, já seria muito importante”, defendeu. “Se ele não estiver aqui, nosso trabalho ficará mais difícil”, desabafou.

A MotoGP volta às pistas no próximo dia 4 de setembro para o GP de San Marino e da Riviera de Rimini, em Misano. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.

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