KTM prioriza nomes da casa e vê Martín e Marc Marquéz inviáveis: “Já temos superestrelas”

Diretor-esportivo da KTM, Pit Beirer avaliou que a prioridade do momento é conseguir o máximo da performance de Brad Binder, Jack Miller, Pedro Acosta e Augusto Fernández. Dirigente disse não querer se meter no debate em torno de quem será o escolhido pela Ducati

Diretor-esportivo da KTM, Pit Beirer não vê Jorge Martín e Marc Márquez como opções para a casa de Mattighofen. O dirigente disse não querer se meter no debate de quem será o escolhido pela Ducati e garantiu que o foco é extrair o máximo de Brad Binder, Jack Miller, Pedro Acosta e Augusto Fernández.

Nos últimos dias, surgiram rumores de que a KTM estaria interessada em Martín e Márquez, que disputam com Enea Bastianini o lugar ao lado de Francesco Bagnaia a partir do próximo ano. Beirer, ainda que assuma que acompanha com interesse a movimentação no mercado, nega que tenta contratar os espanhóis e assegura que o foco da equipe segue sendo nos atuais competidores da marca austríaca.

“Fui perguntado se contrataríamos Jorge Martín ou se contrataríamos Marc Márquez”, disse Beirer. “Tentei ficar fora dessa discussão. Não queria parecer o cara importante que poderia ter alguém como Martín ou Márquez. Acho que não podemos”, ponderou.

“Era meu momento de proteger nossos pilotos. A nossa maior motivação é colocar nossos pilotos no nível deles de performance”, avisou. “Queremos levar Brad ao lugar em que ele quer estar. A mesma coisa para Jack e Augusto. Nossa motivação, nesse momento da temporada, é colocar nossos quatro rapazes no nível máximo e não falar com outros pilotos, colocar pressão nos pilotos que temos”, defendeu.

Pit Beirer não quer colocar mais pressão nos pilotos da marca (Foto: Philip Platzer/KTM)

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Binder já tem contrato até 2026. Pedro Acosta também tem um vínculo longo, ainda que a duração exata não tenha sido divulgada, mas Miller e Augusto Fernández estão no último ano do acordo atual.

Beirer afirmou que acompanha as movimentações do mercado “muito de perto”, mas ciente de que a Ducati ainda detém as chaves de toda a movimentação.

“Até mesmo as pessoas na Ducati, os pilotos da Ducati, estão esperando pelas decisões deles”, comentou. “Todo o paddock está de olho. Depois disso, com certeza, vai ocorrer algum movimento. Os agentes vão começar a correr, especialmente para aqueles que não conseguirem o lugar vermelho. É um momento interessante e empolgante”, reconheceu.

“Espero que o paddock fique equilibrado e que cada fábrica tenha uma superestrela. Nós já temos superestrelas”, encerrou.

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