Marc Márquez já descarta mais uma moto, e Honda 2023 só será definida em Portimão

Espanhol já abandonou uma das três versões da RC213V levadas pela HRC para a Malásia. Hexacampeão da MotoGP reconheceu que a Honda ainda está distante dos ponteiros

Marc Márquez chegou ao teste da Malásia com quatro motos diferentes nos boxes da Honda, mas vai para o dia final da primeira bateria da pré-temporada com apenas duas. Neste sábado (11), o espanhol de Cervera deixou claro, porém, que a versão final da RC213V só será definida no teste de Portimão, em março.

O hexacampeão, que fechou o dia com o 13º tempo, 0s714 atrás do líder Jorge Martín, já tinha deixado de lado a versão 2022 do protótipo, mas abandonou mais uma das motos neste sábado. O #93 não quis dizer claramente qual versão abandonou, mas sinalizou que trata-se de um protótipo “bem diferente”.

Marc Márquez vai para o último dia com duas das quatro motos com que chegou a Sepang (Foto: Divulgação/MotoGP)

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“Hoje, a moto pintada nas cores da Repsol não estava nos boxes, pois era a moto de 22 e nós nos concentramos nas três motos pretas diferentes”, disse Márquez. “Tentamos todas as três motos, já descartamos uma, e amanhã precisamos seguir trabalhando”, continuou.

Questionado sobre qual moto foi descartada, Marc respondeu: “Não, não vou dizer. Mas talvez amanhã não esteja no box”.

“Amanhã só teremos um dia. Precisamos ter algumas prioridades e as motos com que me sinto melhor são as com que escolho seguir trabalhado”, apontou. “Tinha uma moto que era bem diferente e não sinto um potencial muito bom com aquela moto, mas tem algumas coisas interessantes. Então agora eles têm de analisar e tem um mês para seguir por um caminho ou outro”, ponderou.

Diferente de alguns dos colegas, que acreditam já estar prontos para a temporada, Marc deixou claro que a especificação final da RC213V só será definida no teste de Portimão, o último da pré-temporada.

“A decisão final será no último dia do último teste”, avisou. “Temos muitas coisas, grandes e pequenas, e é fácil perder o caminho. Estamos fazendo comparações para sermos muito precisos e não perdermos o rumo”, justificou.

“Ainda estamos longe dos caras da ponta, isso é óbvio”, reconheceu. “Eu disse que hoje era momento de testar coisas e amanhã de concentrar no ritmo e em pequenos detalhes. Mas não pudemos [por causa do clima], então amanhã vamos continuar testando e continuar com três motos diferentes”, destacou.

“Vou fazer meus comentários, mas eles [Honda] vão decidir com qual moto ou talvez qual direção, não sei”, completou.

Apesar de ter sido vago ao falar da aerodinâmica do protótipo japonês, Marc foi firme quando o assunto foi o motor.

“Estou usando sempre o novo motor. O motor velho estava na moto com as cores da Repsol”, encerrou.

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