Marc Márquez revela fissura na costela: “O que mais vai me incomodar em Assen”

O piloto da Honda contou que além da fratura no polegar esquerdo e do tornozelo direito ainda inflamado, também sofreu uma fissura na costela nas muitas quedas que teve em Sachsenring

Marc Márquez conseguiu a liberação médica para correr em Assen, mas isso não significa que o espanhol esteja em plena forma para o GP da Holanda deste fim de semana. Além de uma fratura no polegar da mão direita e de uma lesão no tornozelo esquerdo, o titular da Honda ainda lida com uma fissura na costela.

Na semana passada, Marc desistiu do GP da Alemanha após sofrer a quinta queda em Sachsenring durante no warm-up. Na manhã de domingo, o espanhol fraturou o polegar direito e também lesionou o tornozelo esquerdo, mas a lesão na costela só foi identificada mais tarde.

Marc Márquez destacou que era importante estar em Assen (Foto: Repsol)

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Na manhã desta quinta-feira (22), o irmão de Álex foi liberado pelos médicos para competir, mas assumiu que ainda não está 100%.

“[Estou] no limite, mas estou pronto”, disse Marc ao serviço de streaming espanhol DAZN e ao site da MotoGP. “Vou estar pronto para correr. Na Alemanha, quando eu caí no warm-up, na hora eu me sentia pronto para correr, mas, depois, com o passar das horas, dos minutos, me sentia mais e mais dolorido, no tornozelo e na fratura do polegar”, relatou.

“Também me sentia estranho e com uma fratura na costela. Isso vai ser o mais doloroso neste fim de semana. Mas vamos tentar começar e ir passo a passo. Veremos”, comentou.

Márquez destacou que a presença em Assen era ainda mais importante por causa das ausências de Joan Mir e Álex Rins. O titular da LCR, aliás, passou por uma segunda cirurgia na perna direita apenas nesta quinta.

“Também era importante estar aqui, pois dois dos principais pilotos da Honda estão lesionados, como é o caso de Mir e Rins, a quem desejo o melhor”, falou. “A Honda precisa de motos na pista para melhorar para o futuro”, defendeu.

Ainda, Marc explicou as circunstâncias que o levaram a desistir em Sachsenring e apontou que o aumento da dor foi determinante.

“Você cai e, com o passar das horas, vai sentindo os golpes, cada vez com mais dor, mas fizemos um grande trabalho nesses três dias com toda a equipe de fisioterapeutas e toda a equipe médica para tratar de estar aqui em Assen”, destacou. “Precisamos colher informações para melhorar o projeto pensando no futuro”, insistiu.

“É certo que chegamos muito doloridos, ainda com o tornozelo um pouco inflamado. Foi muito bem drenado, mas ainda resta a inflamação e a dor. No dedo, tem uma fratura, mas o que mais vai me incomodar no fim de semana é a costela, que está fissurada”, contou. “Essa é uma das coisas que não foi apreciada no domingo, mas eu também estava com dor na costela”, concluiu.

MotoGP volta às pistas já no próximo final de semana, de 23 a 25 de junho em Assen, para a disputa do GP da Holanda. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial e Motovelocidade 2023.

Por que Marc Márquez cai tanto na MotoGP?
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