Quartararo minimiza resultado na França: “Primeira vez que penso no campeonato”
O francês admitiu que gostaria de ter conseguido resultado melhor em casa e em condições complicadas, mas ao menos deu de tudo para terminar à frente dos adversários
Fabio Quartararo esperava mais do GP da França, mas, no final, comemorou o resultado. Ao cruzar a linha de chegada na nona colocação, o francês destacou ter comemorado o fato de terminar à frente de Joan Mir e Maverick Viñales, principais adversários pelo título.
O piloto de 24 anos teve corrida complicada em Le Mans. Com condições mistas, após largar da pole-position perdeu terreno e chegou a cair para 11º. Na parte final, ainda conseguiu ganhar mais duas posições. Em comparação, o espanhol da Suzuki foi 11º, enquanto o rival da Yamaha terminou em décimo.
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Com isso, o líder da classificação conseguiu aumentar o respiro na ponta da tabela, agora dez pontos de vantagem para Mir. Já Andrea Dovizioso, que foi quinto, se aproximou ligeiramente ao subir para o terceiro posto.
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“Quando cruzei a linha de chegada fiquei feliz por estar à frente de Joan e Maverick. Vi no telão que havia ganhado um piloto em vermelho e pensei que era Dovi, que iria se aproximar. Mas, então, que era Petrucci. Isso foi bom. Segundo foi Álex e terceiro Pol. Estava chateado, mas contente”, explicou.
“Acredito que é a primeira vez que penso no campeonato. Quando Mir me ultrapassou, pensei que era impossível. Não ia terminar a corrida sem tentar algo. A briga pela nona colocação foi como pela vitória. Foi muito divertido, todos deram 100%. Ainda que digam que ninguém quer ganhar o campeonato, todos querem. Preferia ter terminado na frente, mas foi uma boa ultrapassagem”, continuou.
Quartararo explicou que o resultado muito se dá por conta das condições na pista francesa, a primeira vez que correu no molhado na MotoGP. “Tinha melhores sensações no seco. Antes da corrida estava preocupado, pois não sabia o que esperar nessas condições já que fui para a pista com um ajuste que nunca usei em um fim de semana. No final, Le Mans foi minha primeira experiência real no molhado e não fui ruim em termos de campeonato. Então temos de pensar em Aragão agora, onde teremos duas corridas e mais um desafio para a temporada”, falou.
“No início da corrida, sofri com o pneu traseiro. Diferente de Dovi e Petrucci que estavam muito fortes, mesmo que a sensação com a dianteira estava boa. Nas primeiras voltas, tentei defender minha posição, tentei lidar com a situação, mas após nove voltas estavam sofrendo com a aderência. Sofri muito com essa condição, especialmente saindo das curvas, mas o que importa é que aprendi muito e entendi coisas para o futuro”, encerrou.
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