Retrospectiva 2024: Moto2 vive ano competitivo e premia regularidade de Ogura

A Moto2 em 2024 teve uma grande alternância de pilotos vencedores e foi mais emocionante do que o costume. O campeão Ai Ogura sobe para a MotoGP e a categoria vive a expectativa sobre o que farão Diogo Moreira e David Alonso na temporada 2025

A Moto2 entregou um grande campeonato como há muito tempo não se via. Não somente pela diversidade de pilotos vencedores na temporada – foram nove -, mas também pela competitividade. As corridas foram bem imprevisíveis ao longo de todo ano e, no fim, Ai Ogura foi coroado campeão com uma rodada de antecedência, na Tailândia.

O japonês da MSi mostrou regularidade em toda a competição, exceto na trinca de provas Silverstone, Áustria e Aragão. De resto, andou com naturalidade entre os cinco primeiros e nem precisou de muitos triunfos – venceu três vezes: Catalunha, Assen e Misano – para ficar com o título. A Aprilia viu talento em Ogura e logo o pinçou para sua equipe satélite, a Trackhouse, em 2025.

O vice-campeonato ficou com Arón Canet, que se recuperou de um início de ano terrível após quatro abandonos em doze provas para três vitórias e seis pódios nas últimas oito corridas. O sprint final compensou os erros do começo e a diferença para o campeão ficou em apenas 40 pontos. Em 2025, o espanhol segue a parceria com a Fantic para, quem sabe, tornar-se campeão e conquistar sua vaga na classe rainha.

Por outro lado, quem fica com o ponto negativo na temporada é Sergio García, companheiro de Ai. O espanhol deu as cartas logo no início do campeonato com quatro pódios nas primeiras oito etapas, além das vitórias em Austin e Le Mans. Surpreendentemente, porém, o gás acabou para o piloto de 21 anos e a sequência na perna final foi um horror, com um quarto lugar na Grã-Bretanha como seu melhor resultado. O quarto lugar no Mundial de Pilotos, foi melancólico.

Sergio García decepcionou em 2024 e acabou na quarta posição da Moto2 (Foto: MSI)

Quem também segue mais um ano na Moto2 é Diogo Moreira. O brasileiro, agora, vai liderar o projeto da Italtrans em 2025 e terá Adrián Huertas como companheiro de equipe. Mais ambientado na categoria, o objetivo é poder brigar por mais pódios, como o que veio após grande atuação no GP Solidário em Barcelona e, quem sabe, por vitórias, como aconteceu na Indonésia, em 2023, ainda pela Moto3.

Por fim, vem o mercado de pilotos, agitado como sempre na transição entre as categorias de base. Para a MotoGP, além de Ogura, sobem Fermín Aldeguer para a Gresini, substituindo apenas Marc Márquez, e Somkiat Chantra, que vai para a LCR, equipe satélite da Honda.

Para a Moto2, os holofotes estão todos apontados para a sensação David Alonso. O campeão da Moto3 brilhou em 2024 e roubou para si o recorde de vitórias que era de Marc por quase dez anos, com 14 triunfos em uma única temporada. Será um ano de afirmação para o colombiano ou segue sendo o meteoro que foi nesse ano, impressionando ainda mais pela CFMoto Aspar?

David Alonso dominou a Moto3 e sobe para a Moto2 em 202 (Foto: Gold & Goose/Red Bull Content Pool)

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