García herda vitória na Itália com punição a Guevara na Moto3. Moreira cai no fim
Izán Guevara viu a bandeirada primeiro, mas ultrapassou os limites de pista na última volta. Sergio García, portanto, herdou a vitória em Mugello
Caótica e emocionante. Assim foi a corrida da Moto3 na manhã deste domingo (29). Cheia de quedas, a prova do GP da Itália foi imprevisível até o final. Izán Guevara desviou de todas as quedas, conseguiu segurar a ponta — muito disputada — na voltas finais e ver a bandeirada em primeiro. Contudo, ultrapassou os limites da pista e, com isso, a vitória ficou com seu companheiro de equipe, Sergio García.
Ainda com dobradinha da Aspar, Guevara, portanto, finalizou em segundo. Tatsuki Suzuki colocou a Leopard em terceiro lugar. Andrea Migno aparece em quarto.
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Ryusei Yamanaka terminou em quinto lugar. Fecham o top-10: Ricardo Rossi, Ivan Ortolá, Elia Bartolini, Matteo Bertelle e Adrian Fernández. Grande favorito da prova, Dennis Foggia, caiu e abandonou.
Diogo Moreira chegou a flertar com a vitória da prova, estava tendo bom ritmo e chegou até mesmo a abrir vantagem nos dois últimos giros. No entanto, não conseguiu manter a liderança no fim e, na última volta, acabou tocando Ricardo Rossi e abandonando após uma queda na Bucine, a última curva.
Com o resultado desta oitava etapa da temporada 2022, García agora soma 137 pontos no Mundial de Pilotos, 28 a mais do que Guevara, o vice-líder. Masià tem a terceira colocação, seguido por Foggia, Sasaki e Migno. Diogo Moreira ocupa a 14ª colocação, com 34 pontos.
O Mundial de Moto3 voltas às pistas na semana que vem, para o GP da Catalunha, em Barcelona. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.
Saiba como foi o GP da Itália de Moto3:
O domingo na Toscana amanheceu parcialmente nublado, mas a Moto3 conseguiu correr com pista seca. Às vésperas da largada, os termômetros mediam 20°C, com o asfalto chegando a 24°C. A umidade relativa do ar estava na casa de 70%, com a velocidade do vento chegando a 11 km/h.
Na escolha de pneus, todos foram com os macios dianteiros, exceto Andrea Migno, que escolheu a opção mais dura. Na traseira, a maioria também calçou os macios, mas Diogo Moreira, Jaume Masià e Tatsuki Suzuki optaram pela borracha mais resistente.
Na hora da largada, Deniz Öncü saiu bem e manteve a ponta, mas foi Moreira quem melhor iniciou a disputa, já saltando para a segunda colocação. Izán Guevara assumiu o segundo posto, diante de Dennis Foggia. Scott Ogden não passou sequer dos primeiros centímetros, já que caiu ainda na reta de largada em um toque com Taiyo Furusato.
Guevara logo foi ataque e tomou a segunda posição de Diogo, mas o brasileiro seguiu juntinho, com o trio da ponta já abrindo mais de 1s de vantagem. Aproveitando a passagem pela reta, Guevara e Diogo aproveitaram o vácuo e foram para cima de Deniz, com o piloto da Aspar assumindo a liderança diante do brasileiro.
O turco reagiu logo e voltou ao terceiro lugar, ainda com Moreira coladinho. Enquanto isso, o pelotão foi aproveitando a briga na ponta para encostar, cortando a vantagem dos ponteiros.
Na volta 4, Stefano Nepa caiu na Palagio, a curva 11, e abandonou a disputa. Antes, o italiano tinha tido uma disputa um pouco grosseira com Jaume Masià.
Alheios ao revés do italiano, o pelotão já tinha alcançado o trio ponteiro, co Dennis Foggia se lançando para a liderança e de cara abrindo quase 0s3 de vantagem para Öncü. Tatsuki Suzuki se instalou em terceiro, diante de Guevara, Dani Holgado, Moreira, Sergio García e Andrea Migno.
Na volta 7, a vantagem de Foggia tinha diminuído para 0s110 e Öncü vinha tentando achar um espaço para lançar um ataque. Sem conseguir uma brecha, Deniz acabou superado por Guevara, que tomou o segundo posto e passou a comandar a perseguição. Suzuki era o quarto, diante de García, Holgado, McPhee e Riccardo Rossi. Moreira tinha descido para 11º.
Vencedor do GP da Itália do ano passado, Foggia permanecia firme na liderança, mas agora era García quem conduzia a perseguição. Dono de um ritmo forte, Rossi tinha avançado para terceiro, diante de Guevara e Öncü.
Com dez voltas para o fim, Öncü caiu na San Donato, a curva 1, depois de um toque com Tatsuki Suzuki e abandonou a disputa. Pouco depois, na Savelli, a curva 7, foi Dennis Foggia quem caiu, abandonando a disputa. Na 14, McPhee caiu e acabou coletando Holgado.
Com a confusão, Rossi assumiu a liderança corrida, diante de Andrea Migno. Enquanto Suzuki foi punido com uma volta longa por direção irresponsável.
Migno, então, assumiu a ponta da disputa com nove voltas para o fim, mas perdeu a ponta para Suzuki, que ainda não tinha cumprido a punição. Guevara vinha em terceiro, diante de Yamanaka.
Quando Suzuki foi cumprir a punição, a liderança foi para as mãos de Migno, que logo foi superado por Guevara. Yamanaka e Moreira se colocaram em segundo e terceiro pouco depois, antes de serem superados por Garcia e Migno.
Com cinco voltas para o fim, Moreira recuperou a liderança da corrida, diante de García e Guevara. Yamanaka era o quarto, seguido por Rossi Suzuki e Migno, o último no pelotão. Metros depois, Sergio roubou a ponta na Scarperia, a curva 10, com Guevara pulando para segundo pouco depois.
Suzuki entrou na briga na sequência e não só passou Diogo, como também deixou a dupla da Aspar para trás, tomando a liderança. Yamanaka subiu para terceiro, atrás de García. Rossi era o quarto, seguido por Guevara e Moreira.
Pouco depois, Riccardo Rossi conseguiu tomar a liderança, diante de Guevara e Diogo. Garcia, Suzuki e Yamanaka vinha em seguida. Com duas voltas para o fim, Moreira assumiu o comando da corrida, agora na frente de Migno e com Guevara ocupando a terceira colocação.
Na passagem pela reta, o brasileiro foi engolido pelos rivais por causa do vácuo, caindo para sexto, atrás de Guevara, Suzuki, Migno, García e Yamanaka. Diogo e Tatsuki tinham advertências por causa do limite da pista.
Nos metros finais, Rossi ainda passou o brasileiro, que desceu para a sétima colocação. Antes da bandeirada, Guevara passou García e garantiu a vitória, com Suzuki em terceiro. Moreira caiu na curva final, ao ser ejetado depois de um toque com Rossi na Bucine, a curva 15.
Após a bandeirada, a direção de prova anunciou uma punição a Guevara, que extrapolou os limites da pista nos metros finais e perdeu uma posição. Assim, a vitória ficou com García, com Izán em segundo.
Caótica e emocionante. Assim foi a corrida da Moto3 na manhã deste domingo (29). Cheia de quedas, a prova do GP da Itália foi imprevisível até o final. Izán Guevara desviou de todas as quedas, conseguiu segurar a ponta — muito disputada — na voltas finais e ver a bandeirada em primeiro. Contudo, ultrapassou os limites da pista e, com isso, a vitória ficou com seu companheiro de equipe, Sergio García.
Ainda com dobradinha da Aspar, Guevara, portanto, finalizou em segundo. Tatsuki Suzuki colocou a Leopard em terceiro lugar. Andrea Migno aparece em quarto.
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Ryusei Yamanaka terminou em quinto lugar. Fecham o top-10: Ricardo Rossi, Ivan Ortolá, Elia Bartolini, Matteo Bertelle e Adrian Fernández. Grande favorito da prova, Dennis Foggia, caiu e abandonou.
Diogo Moreira chegou a flertar com a vitória da prova, estava tendo bom ritmo e chegou até mesmo a abrir vantagem nos dois últimos giros. No entanto, não conseguiu manter a liderança no fim e, na última volta, acabou tocando Ricardo Rossi e abandonando após uma queda na Bucine, a última curva.
Com o resultado desta oitava etapa da temporada 2022, García agora soma 137 pontos no Mundial de Pilotos, 28 a mais do que Guevara, o vice-líder. Masià tem a terceira colocação, seguido por Foggia, Sasaki e Migno. Diogo Moreira ocupa a 14ª colocação, com 34 pontos.
O Mundial de Moto3 voltas às pistas na semana que vem, para o GP da Catalunha, em Barcelona. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.
Saiba como foi o GP da Itália de Moto3:
O domingo na Toscana amanheceu parcialmente nublado, mas a Moto3 conseguiu correr com pista seca. Às vésperas da largada, os termômetros mediam 20°C, com o asfalto chegando a 24°C. A umidade relativa do ar estava na casa de 70%, com a velocidade do vento chegando a 11 km/h.
Na escolha de pneus, todos foram com os macios dianteiros, exceto Andrea Migno, que escolheu a opção mais dura. Na traseira, a maioria também calçou os macios, mas Diogo Moreira, Jaume Masià e Tatsuki Suzuki optaram pela borracha mais resistente.
Na hora da largada, Deniz Öncü saiu bem e manteve a ponta, mas foi Moreira quem melhor iniciou a disputa, já saltando para a segunda colocação. Izán Guevara assumiu o segundo posto, diante de Dennis Foggia. Scott Ogden não passou sequer dos primeiros centímetros, já que caiu ainda na reta de largada em um toque com Taiyo Furusato.
Guevara logo foi ataque e tomou a segunda posição de Diogo, mas o brasileiro seguiu juntinho, com o trio da ponta já abrindo mais de 1s de vantagem. Aproveitando a passagem pela reta, Guevara e Diogo aproveitaram o vácuo e foram para cima de Deniz, com o piloto da Aspar assumindo a liderança diante do brasileiro.
O turco reagiu logo e voltou ao terceiro lugar, ainda com Moreira coladinho. Enquanto isso, o pelotão foi aproveitando a briga na ponta para encostar, cortando a vantagem dos ponteiros.
Na volta 4, Stefano Nepa caiu na Palagio, a curva 11, e abandonou a disputa. Antes, o italiano tinha tido uma disputa um pouco grosseira com Jaume Masià.
Alheios ao revés do italiano, o pelotão já tinha alcançado o trio ponteiro, co Dennis Foggia se lançando para a liderança e de cara abrindo quase 0s3 de vantagem para Öncü. Tatsuki Suzuki se instalou em terceiro, diante de Guevara, Dani Holgado, Moreira, Sergio García e Andrea Migno.
Na volta 7, a vantagem de Foggia tinha diminuído para 0s110 e Öncü vinha tentando achar um espaço para lançar um ataque. Sem conseguir uma brecha, Deniz acabou superado por Guevara, que tomou o segundo posto e passou a comandar a perseguição. Suzuki era o quarto, diante de García, Holgado, McPhee e Riccardo Rossi. Moreira tinha descido para 11º.
Vencedor do GP da Itália do ano passado, Foggia permanecia firme na liderança, mas agora era García quem conduzia a perseguição. Dono de um ritmo forte, Rossi tinha avançado para terceiro, diante de Guevara e Öncü.
Com dez voltas para o fim, Öncü caiu na San Donato, a curva 1, depois de um toque com Tatsuki Suzuki e abandonou a disputa. Pouco depois, na Savelli, a curva 7, foi Dennis Foggia quem caiu, abandonando a disputa. Na 14, McPhee caiu e acabou coletando Holgado.
Com a confusão, Rossi assumiu a liderança corrida, diante de Andrea Migno. Enquanto Suzuki foi punido com uma volta longa por direção irresponsável.
Migno, então, assumiu a ponta da disputa com nove voltas para o fim, mas perdeu a ponta para Suzuki, que ainda não tinha cumprido a punição. Guevara vinha em terceiro, diante de Yamanaka.
Quando Suzuki foi cumprir a punição, a liderança foi para as mãos de Migno, que logo foi superado por Guevara. Yamanaka e Moreira se colocaram em segundo e terceiro pouco depois, antes de serem superados por Garcia e Migno.
Com cinco voltas para o fim, Moreira recuperou a liderança da corrida, diante de García e Guevara. Yamanaka era o quarto, seguido por Rossi Suzuki e Migno, o último no pelotão. Metros depois, Sergio roubou a ponta na Scarperia, a curva 10, com Guevara pulando para segundo pouco depois.
Suzuki entrou na briga na sequência e não só passou Diogo, como também deixou a dupla da Aspar para trás, tomando a liderança. Yamanaka subiu para terceiro, atrás de García. Rossi era o quarto, seguido por Guevara e Moreira.
Pouco depois, Riccardo Rossi conseguiu tonar a liderança, diante de Guevara e Diogo. Garcia, Suzuki e Yamanaka vinha em seguida. Com duas voltas para o fim, Moreira assumiu o comando da corrida, agora na frente de Migno e com Guevara ocupando a terceira colocação.
Na passagem pela reta, o brasileiro foi engolido pelos rivais por causa do vácuo, caindo para sexto, atrás de Guevara, Suzuki, Migno, García e Yamanaka. Diogo e Tatsuki tinham advertências por causa do limite da pista.
Nos metros finais, Rossi ainda passou o brasileiro, que desceu para a sétima colocação. Antes da bandeirada, Guevara passou García e garantiu a vitória, com Suzuki em terceiro. Moreira caiu na curva final, ao ser ejetado depois de um toque com Rossi na Bucine, a curva 15.
Após a bandeirada, a direção de prova anunciou uma punição a Guevara, que extrapolou os limites da pista nos metros finais e perdeu uma posição. Assim, a vitória ficou com García, com Izán em segundo.
Moto3 2022, GP da Itália, Mugello, Corrida:
1 | S GARCÍA | Aspar GasGas | 39min43s214 |
2 | I GUEVARA | Aspar GasGas | -0.021 |
3 | T SUZUKI | Leopard Honda | +0.012 |
4 | A MIGNO | Snipers Honda | +0.137 |
5 | R YAMANAKA | MSI KTM | +0.234 |
6 | R ROSSI | Sic58 Honda | +0.999 |
7 | I ORTOLÁ | Angelus MTA KTM | +5.387 |
8 | E BARTOLINI | Avintia KTM | +5.477 |
9 | M BERTELLE | Avintia KTM | +5.480 |
10 | A FERNÁNDEZ | Tech3 KTM | +5.747 |
11 | D MUÑOZ | Boe SKX KTM | +5.751 |
12 | J KELSO | CIP KTM | +5.989 |
13 | M AJI | Team Asia Honda | +6.109 |
14 | L FELLON | Sic58 Honda | +12.643 |
15 | D ÖNCÜ | Tech3 KTM | +16.689 |
16 | K TOBA | CIP KTM | +16.738 |
17 | J MASIÀ | Red Bull KTM Ajo | +16.789 |
18 | T FURUSATO | Team Asia Honda | +19.449 |
19 | C TATAY | Prüstel GP CFMoto | +32.404 |
20 | X ARTIGAS | Prüstel GP CFMoto | +33.421 |
21 | J WHATLEY | VisionTrack Honda | +41.412 |
22 | A CARRASCO | Boe SKX KTM | +1:14.077 |
23 | D MOREIRA | MSI KTM | Abandonou |
24 | D FOGGIA | Leopard Honda | Abandonou |
25 | J MCPHEE | Sterilgarda Max Husqvarna | Abandonou |
26 | D HOLGADO | Red Bull KTM Ajo | Abandonou |
27 | S NEPA | Angelus MTA KTM | Abandonou |
28 | S OGDEN | VisionTrack Honda | Abandonou |
29 | L FELLON | Sic58 Honda | Abandonou |
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