Viñales rotula GP de Aragão como pior corrida na Yamaha e vê “desastre completo”: “Não tenho metas”

Décimo, Maverick Viñales avaliou que o GP de Aragão foi sua pior corrida na Yamaha. Espanhol disse não ter mais metas para 2018 e avaliou que a M1 retrocedeu ao invés de avançar

Maverick Viñales não escondeu o abatimento com a performance da YZR-M1 no GP de Aragão. O #25 classificou a etapa do MotorLand como sua pior na Yamaha e avaliou que o protótipo dos três diapasões retrocedeu ao invés de avançar.
 
14º no grid depois de uma punição, Viñales chegou a aparecer em 18º no MotorLand, mas conseguiu receber a bandeirada em décimo, 22s4 atrás de Marc Márquez, o vencedor.
 
Desapontado, Viñales fez um desabafo à imprensa e avaliou que sua performance foi pior do que aquela exibida por pilotos que não são de fábrica.
Maverick Viñales não escondeu a decepção com a Yamaha (Foto: Michelin)
“Bom, honestamente, foi a minha pior corrida no meu tempo de Yamaha e a pior performance da moto”, desabafou Viñales. “A sensação foi pior na moto. Não posso realmente fazer comentários precisos, porque todas as áreas estão funcionando mal”, seguiu.
 
“Não tinha uma área que estivesse funcionando ok. Eu não estava me comparando a motos de fábrica. Eu estava me comparando com motos que não são de fábrica, que estavam ainda melhores do que eu. Honestamente”, disparou. “Eu pilotei uma moto muito diferente de ontem [sábado]. Eu tentei fazer alguma coisa. Tentei aumentar um pouco o equilíbrio de peso, tentando colocar mais pressão nos pneus para conseguir aderência. Mas parece que não funcionou. Eu estava, honestamente, um desastre completo”, resumiu.
 
“Estou realmente desapontado com este fim de semana e com Misano. Eu realmente tive boa velocidade nos testes, mas, desde Misano, parece que retrocedemos ao invés de avançar. Não há muito a dizer, apenas tentar esquecer essa corrida, ir para casa, relaxar, concentrar e tentar de novo em Buriram”, comentou.
 
Questionado se tinha conseguido tirar algo de positivo do fim de semana, Viñales respondeu: “Não. Honestamente, não”.
 
“Eu estava bem positivo depois do TL4, porque eu me senti realmente bem, mas a moto parecia funcionar pior na corrida. Tentei ser o melhor que podia ― até mesmo no meio da corrida eu tentei forçar e forçar, só para ver se cairia”, contou. “Aí comecei a perder tanto a moto, perder a traseira tão cedo, que não tinha nada. Eu tinha Valentino na frente. Eu tentei alcançá-lo. Eu consegui um pouco, mas depois não mais. Como eu disse, não há muito a dizer. Só tentar limpar a mente, focar outra vez e ver o que acontece em Buriram.
 
Decepcionando, Viñales reconheceu, também, que já não espera obter bons resultados no resto da temporada.
 
“Não, com certeza não tenho metas. Eu perdi as metas, nós perdemos as nossas metas tão como viemos aqui em 2017. Com certeza, temos muito trabalho a fazer antes de olharmos para as metas que tínhamos em 2017”, frisou. “Vou tentar focar antes de mais nada em ir direto ao Q2, porque isso tem sido difícil nas últimas corridas, e pensar na corrida. Não posso pensar depois de um fim de semana que posso vencer, porque isso não é verdade. Me dá falsas expectativas”, apontou.
 
“Preciso entender que a moto não está onde estou. Fazer a moto funcionar um pouco melhor é o único jeito. Hoje [domingo] nós fizemos funcionar um pouco pior, porque nós estávamos tentando descobrir novas áreas, mas é assim. A meta de vencer foi perdida já faz algumas corridas e nós temos de buscar o Q2 antes de mais nada. Aó vamos ver”, concluiu.

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