Viñales vê Suzuki com desempenho superior: “Impossível batê-los com nossa moto”

Com 19 pontos de atraso para o líder Joan Mir, o espanhol da Yamaha destacou como a adversária tem ritmo muito superior enquanto sua equipe sofre para conseguir trazer melhorias

Maverick Viñales não vê uma maneira possível de conseguir superar a Suzuki na temporada 2020. O espanhol destacou o desempenho superior da adversária e como a Yamaha não tem ritmo suficiente para conseguir acompanhar.

Em três das últimas quatro corridas, a equipe chefiada por Davide Brivio colocou seus dois pilotos no pódio, sendo uma delas com a vitória de Álex Rins. Já a esquadra situada em Iwata viu apenas Maverick Viñales e Franco Morbidelli terminarem no top-3 – uma vez cada. Portanto, seis posições de pódio contra duas.

Quando se fala em vitórias o jogo muda. A Yamaha já triunfou cinco vezes em 2020 – uma com o espanhol, duas com o ítalo-brasileiro e três com Fabio Quartararo. Mesmo assim, é Joan Mir quem aparece na liderança da classificação com 14 pontos de respiro para o francês da SRT.

“É impossível [batê-los] com a moto que temos agora. A moto deles está em outro nível e não podemos fazer nada. Precisamos tentar ter a moto perfeita em Valência, ter a largada perfeita e ver o que acontece. Tentarei dar o melhor feedback para os engenheiros e preparar a moto da melhor maneira. Aí veremos”, explicou Viñales.

Maverick Viñales estacou o bom desempenho de Joan Mir com a Suzuki (Foto: Yamaha)

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“A Suzuki vira mais rápido, tem mais velocidade de curva e perde alguns metros na entrada. Não se pode recuperar isso, apenas se acelera mais. Temos algumas ideias, mas vai ser muito difícil de melhorar a moto agora porque não melhoramos desde o teste na Malásia, em fevereiro”, pontuou.

“Você pode ver os resultados que Mir tem conseguido. Segundo, segundo, terceiro, segundo, terceiro. A única razão de não ter vencido corridas é que está muito longe na largada. Quando nossa moto trabalha bem na sexta-feira, podemos vencer também, mas quando não, não tem nada que possamos fazer”, continuou.

“Quando há aderência na pista, a moto da Yamaha é a melhor, mas quando não há, não conseguimos nada. Mudei a potência, o mapping, o motor de freio, pilotei mais suave, mais agressivo e o tempo de volta é sempre o mesmo”, encerrou.

A temporada 2020 da MotoGP entra em sua reta final. Com apenas mais três etapas, duas em Valência e uma em Portimão, restam 75 pontos em jogo. Hoje, Viñales está em terceiro na classificação com 19 de atraso para Mir.

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