Chefe da Mercedes admite que quis brincar com imprensa sobre decisão da dupla de 2022

Chefão da Mercedes, Toto Wolff reconheceu que tentou confundir a imprensa ao falar sobre o prazo para a definição da dupla de 2022. A escolha dos heptacampeões está no centro das especulações sobre a formação do grid da próxima temporada

Verstappen arrisca na estratégia e bate Hamilton: os melhores momentos do GP da França (GRANDE PRÊMIO com Reuters)

Em meio a muitas especulações sobre a formação da dupla para 2022, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, reconheceu que brincou com a imprensa sobre o prazo para uma definição. A escolha dos atuais campeões está no centro da chamada ‘silly season’ da Fórmula 1, porque ambos os pilotos têm apenas um ano de contrato. Enquanto a posição de Lewis Hamilton parece intocada e depende apenas dele, a de Valtteri Bottas está mais delicada e é o alvo principal dessa fase de boatos do campeonato.

O finlandês enfrenta uma dura oposição de George Russell, piloto do programa da Mercedes e que, desde a estreia na F1, defende a Williams. O jovem inglês ganhou notoriedade dentro do Brackley quando substituiu Hamilton em 2020, no GP de Sakhir. De lá para cá, veio ganhando respeito, mas quase colocou tudo a perder, quando se envolveu em um acidente com Valtteri na etapa de Ímola. Depois do puxão de orelha, George se desculpou. Ainda assim, segue como um nome certo para o próximo ano no time dos carros pretos.

Às vésperas do fim de semana do GP da França, corrida disputada no último domingo, o dirigente austríaco afirmou que a decisão sobre os pilotos só seria tomada após o fim da temporada, em dezembro. Agora, Wolff admitiu que quis somente confundir a imprensa, para tentar afastar as perguntas recorrentes.

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A classificação da Fórmula 1 depois do GP da França, sétima etapa da temporada 2021

VALTTERI BOTTAS; MERCEDES; GP DA FRANÇA; PAUL RICARD; F1;
Valtteri Bottas está no centro das especulações para 2022 na F1 (Foto: Steve Etherington/Mercedes)

“Estava apenas brincando. Não vamos esperar até dezembro. É muito tarde”, garantiu o chefão da equipe alemã, acrescentando que pretende resolver essa situação no início da segunda metade da temporada.

“Agora ainda é muito cedo. Talvez perto de Monza, para vocês [imprensa] teremos uma boa história”, completou.

Embora pareça muito provável que Bottas vá realmente dar lugar a Russell – a imprensa italiana, inclusive, garante que a opção já está feita –, Wolff destacou que o desempenho em pista segue sendo o critério chave para a decisão. “O principal fator é a performance consistente, especialmente em um ano como este tão difícil, em que precisamos dos dois pilotos andando bem”, afirmou.

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“Se temos um fim de semana em que um abandona ou tem problemas, o outro tem de entregar os resultados.”

A Mercedes enfrenta em 2021 uma forte concorrência da Red Bull. Os taurinos, inclusive, lideram ambos os campeonatos, com margem considerável para os heptacampeões. E Bottas vem sendo criticado publicamente pelo desempenho errático e também não parece que vai esperar pela decisão de seus chefes.

E as opções de Valtteri no grid não são tão abundantes caso a troca se concretize. Apesar dos rumores indicarem uma possível volta à Williams, equipe que defendeu entre 2013 e 2016, o GRANDE PRÊMIO soube que a Alfa Romeo desponta como um possível destino do finlandês caso deixe a Mercedes.

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