Confira declarações dos pilotos após classificação para GP de Singapura, 15ª etapa da temporada 2018

A classificação para o GP de Singapura, realizada neste sábado (15), foi perfeita para Lewis Hamilton. O piloto da Mercedes encontrou uma volta próxima da perfeição, em 1min36s015, e consolidou a pole-position ainda na primeira tentativa do Q3. O dia que já era bom ficou ainda melhor: Sebastian Vettel, rival na briga pelo título, foi superado por Max Verstappen e larga em terceiro, fora da primeira fila.

Valtteri Bottas apareceu em quarto, incapaz de reproduzir o desempenho do companheiro de equipe. Essa situação, aliás, se repetiu com os outros dois pilotos das três equipes de ponta: Kimi Räikkönen apareceu em quinto, enquanto Daniel Ricciardo foi sexto.

O top-10 ainda contou com Sergio Pérez, o melhor do 'resto', em sétimo. Romain Grosjean, Esteban Ocon e Nico Hülkenberg vieram atrás. Fernando Alonso larga em 11º após perder a chance de ir ao Q3 por pouco.

O GP de Singapura tem largada prevista para 9h10 (de Brasília). A corrida é a 15ª de 21 da temporada 2018 da F1.

Confira declarações dos pilotos após a classificação do GP de Singapura:

Lewis Hamilton, pole: Com “coração acelerado”, Hamilton descreve volta em Singapura como “mágica e perfeitamente no limite”

 

Max Verstappen, segundo: Verstappen diz que 2º lugar no grid em Singapura “parece vitória” após problema no motor

 

Sebastian Vettel, terceiro: 3º no grid, Vettel reconhece classificação “bagunçada” da Ferrari em Singapura: “Voltas não foram boas”

 

Valtteri Bottas, quarto: Na segunda fila, Bottas se surpreende com Red Bull e espera equipes próximas no GP de Singapura

 

Kimi Räikkönen, quinto: Räikkönen culpa pneus por piora na classificação, mas se anima para GP de Singapura: "Vai ser agitado"

 

Daniel Ricciardo, sexto: Ricciardo fica sem explicações para queda de ritmo em Singapura: “Quero descobrir e entender”

Sergio Pérez, sétimo: “É um resultado incrível. Estou maravilhado com nossa performance hoje. Acho que fiz uma volta quase perfeita em uma pista em que é difícil alcançar isso. Estamos à frente dos nossos rivais diretos e logo atrás dos líderes. Tivemos uma vantagem de 0s4 para a Haas e de 0s6 para a Renault. Acho que isso mostra que nosso pacote de atualizações já faz a diferença. É uma pista que normalmente não favorece nossos pontos fortes, de modo que estou feliz com o ritmo que tivemos. A corrida de amanhã vai ser longa, quase duas horas, e nunca há corrida chata em Singapura com os incidentes e os safety-cars, que sempre influenciam no resultado final. Precisamos terminar a corrida, evitar erros e, tomara, poder avançar com a sequência de oito corridas de oito nos pontos em Singapura. Largar com os hipermacios pode me tornar vulnerável aos pilotos que vêm de trás, mas a posição na pista é muito importante aqui. Não é tão crucial como em Mônaco, mas prefiro estar à frente do que ter de recuperar terreno.”

 

Romain Grosjean, oitavo: “Acho que tive uma ótima performance. Na minha última volta saí muito de traseira na entrada da curva 21. Acho que perdi 0s3, então poderia ter sido bem mais apertado com [Sergio] Pérez. Você sabe, a Force India foi muito rápida em Mônaco, e aqui é o mesmo tipo de pista, então estou um pouco surpreso. É uma pena que Kevin [Magnussen] não pôde passar por isso. Acho que ele ficou fora por 0s1, e numa pista como essa é sempre difícil encontrar o limite no Q1. Você não quer acelerar tanto para não bater o carro, mas você tem de acelerar pra chegar lá. A corrida vai ser super longa. Os pneus estão fazendo cerca de três voltas, e então você vai melhor com os macios. Vai ser interessante amanhã. Quente, provavelmente vai ter algum safety-car e, espero, que nós tenhamos um bom ritmo de corrida e que possamos seguir lutando.”

 

Esteban Ocon, nono: “Estou muito feliz com o resultado desta noite. Tivemos um carro incrível e as atualizações funcionaram muito bem, de modo que podemos ficar felizes com o que conquistamos. Minha volta no Q3 não foi a ideal porque raspei no muro, e isso me custou algum tempo. Talvez, sem isso, poderia ter ficado mais acima no grid. Mas estou otimista para amanhã, qualquer coisa pode acontecer na corrida, e é preciso ficar longe dos problemas e tirar proveito das oportunidades que surgirem. Ultrapassar aqui não é nada fácil, de forma que a primeira volta é sempre importante. Acho que vamos ter o ritmo de corrida para marcar pontos.”

Nico Hülkenberg, décimo: “É um pouco frustrante porque tínhamos potencial para estarmos mais acima no grid. O ritmo de classificação não foi tão ruim quanto parece quando se olha para a tabela de tempos, só que minha última tentativa não foi boa. Sétimo ou oitavo provavelmente seria possível hoje, mas as coisas não correram à nossa maneira. Temos de seguir otimistas, uma vez que nosso ritmo de corrida pareceu bom ontem. A gestão de pneus vai ser crucial. Largar com os hipermacios não vai ser fácil, mas temos de administrar isso amanhã da melhor forma possível. Quero fazer uma boa corrida e poder voltar aos pontos.”

 

Fernando Alonso, 11º: Alonso comemora 11° lugar por chance de escolher pneus e quer ultrapassagens e pontos em Singapura

 

Carlos Sainz Jr., 12º: “É um resultado decepcionante no fim porque o carro parecia bom no Q1 e, pouco a pouco, perdemos aderência dos pneus traseiros. Quando você perde aderência ao longo da sessão, especialmente numa pista como essa, é muito difícil encaixar uma volta perfeita. Precisamos analisar por que voltamos atrás depois de um Q1 promissor. Nós seguimos otimistas para amanhã, no entanto. Nós temos uma boa chance com várias opções de estratégia. Nossa meta era estar mais acima no grid para a largada, mas os pontos são dados ao fim da corrida.”

 

Charles Leclerc, 13º: “Foi um dia bem positivo no geral. Fizemos algumas melhorias entre o terceiro treino e a classificação e lutamos pelo Q2. Tiramos o máximo do nosso carro, o que sempre é o principal objetivo, e podemos estar satisfeitos com nossa performance. Temos uma longa e difícil corrida adiante, e as altas temperaturas vão ser um bom desafio, de modo que mal posso esperar para descobrir.”

 

Marcus Ericsson, 14º: “Foi um dia interessante para nós. O terceiro treino foi bem difícil e nós não ficamos plenamente satisfeitos com nossa performance. No entanto, fomos para a classificação nos sentindo confiantes. A primeira parte da sessão correu bem, fiquei feliz com meu desempenho. Infelizmente, o Q2 não correu tão bem quanto gostaríamos que fosse. Eu me sinto bem no carro, mas não pude melhorar o suficiente para passar para o Q3. Podemos ver que o pelotão do meio está muito apertado e vamos ter de focar na gestão dos pneus e em uma boa estratégia para ter um resultado positivo. Estou bem ansioso para amanhã.”

Pierre Gasly, 15º: “Tem sido bem complicado pra gente desde o começo do fim de semana porque nós não estamos tão competitivos como esperávamos ontem. Hoje foi um pouco melhor, mas não havia muito o que pudéssemos fazer para lutar contra as outras equipes para ir ao Q3. Nós lutamos com o equilíbrio e a aderência do carro, então tentamos algumas coisas para encontrar uma solução, mas não conseguimos encaixar tudo, o que tornou difícil para tirar o máximo da performance do carro. Estamos com a meta de ganhar algumas posições amanhã. Sabemos que em Singapura isso pode ser bem difícil, mas nós geralmente somos competitivos com os hipermacios em termos de prolongar a vida dos pneus, então essa vai ser a meta durante a corrida.”

 

Kevin Magnussen, 16º: “Não foi apenas na classificação, vim perdendo ritmo em relação ao meu companheiro de equipe. É muito estranho. Não tenho qualquer resposta para o motivo de estar 1s fora do ritmo. Parece que não tenho aderência para andar rápido. Quando você tem um carro que está pouco equilibrado, então ele só pode haver total falta de aderência. Não sei bem a razão. É frustrante. Espero encontrar algumas respostas que nós estamos procurando.”

 

Brendon Hartley, 17º: “Tivemos uma sessão complicada nesta manhã, mas fizemos algumas mudanças e colocamos o carro numa janela melhor para a classificação. Ficamos bem próximos do Q2. Peguei algum tráfego na minha primeira tentativa. A segunda tentativa foi limpa, mas cometi alguns pequenos erros no segundo setor, o que me custou tempo. Pierre me superou por 0s5, e essa foi a diferença entre ser eliminado no Q2 e passar para o Q2. É uma pista complicada, você só tem uma chance aqui. Fomos muito bem com os pneus ontem, o que foi positivo, então continuo esperançoso de que nós podemos fazer a estratégia funcionar e lutar por pontos na corrida. Esperávamos ter um ritmo melhor neste fim de semana, então vamos ver o que o amanhã vai nos trazer.”

Stoffel Vandoorne, 18º: “Meu último stint com os pneus novos foi bastante agitado, acho que bati no muro umas quatro vezes. Definitivamente, deveríamos ter passado para o Q2, já que foi quando a pista estava no seu melhor momento. É uma pena porque o ritmo estava lá para evoluir. Acho que o carro está bem, de modo que tudo está bem. Tentei tirar tudo do carro. Quando você superaquece os pneus, o tempo de volta não vem. E aqui é sobre se classificar bem. Acho que nosso ritmo de corrida tende a ser um pouco melhor do que na classificação. Sabemos disso desde o começo do ano, mas aqui é muito difícil ultrapassar, então vamos precisar ter uma boa estratégia. A chave vai ser ver o que podem fazer os que vão contar com os hipermacios, quanto tempo vão durar. Ao menos temos a opção livre de pneus, de modo que, com sorte, podemos apostar um pouco. Tudo pode acontecer aqui em Singapura. Há 100% de chance de ter um safety-car, de modo que provavelmente tenha um em algum momento.”

 

Sergey Sirotkin, 19º: “Foi muito difícil, uma das sessões mais difíceis do ano, foi mais que sobrevivência. A forma como nós abordamos cada volta foi tentar terminar com o mínimo de dano do que atacar, como em uma volta de classificação. Estou muito decepcionado, sabíamos que seria complicado, mas, com a mudança de condições, ficou ainda mais difícil para nós. Amanhã não vai ser uma corrida fácil pra gente, então esperamos alguma chuva.”

 

Lance Stroll, 20º: “Precisamos de mais aderência para sermos mais rápidos, uma vez que isso não se adequou ao nosso carro. Analisando a tabela de tempos hoje, amanhã provavelmente vai ser uma desgraça, mas talvez a chuva possa ajudar. Temos de descobrir porque estamos sem ritmo, estamos muito carentes. Olhando para onde estávamos, tentamos alguma coisa diferente com o carro na última tentativa, e minhas primeiras curvas foram ainda mais lentas do que da primeira vez. Tentei frear na curva 7 para ver o que acontecia, mas não tive chance e perdi a curva. Amanhã vai ser difícil, mas tudo pode acontecer”