Ferrari se vê mais forte em Jedá que no Bahrein e garante: “Estamos na briga”

Com Charles Leclerc, punido, fazendo a segunda melhor volta da classificação da Arábia Saudita, Frédéric Vasseur celebrou a evolução da Ferrari após performance abaixo das expectativas na abertura da temporada, no Bahrein. O dirigente explicou que o quinto lugar de Sainz se deu por “pequeno erro de gerenciamento de pneus"

Frédéric Vasseur acredita que a Ferrari pode, enfim, deixar os fantasmas do GP do Bahrein para trás. Chefe da equipe italiana, Vasseur celebrou, neste sábado (18), a performance na classificação na Arábia Saudita e disse que a equipe está em uma “boa posição” comparado ao que foi apresentado na abertura do campeonato.

Em Sakhir, a equipe havia apresentado dificuldades: Charles Leclerc, com problemas no motor, abandonou a prova quando brigava pelo pódio, enquanto Carlos Sainz, companheiro de equipe, apresentou dificuldades frente à Aston Martin, terminando apenas no quarto lugar e vendo Fernando Alonso o ultrapassar para garantir um lugar no pódio. Em Jedá, a história, no entanto, começa melhor.

Leclerc teve o segundo melhor tempo do Q3, ficando a 0s155 do pole Sergio Pérez, da Red Bull. Sainz, o quarto melhor, a 0s666 do mexicano. O problema é que o monegasco sofrerá uma punição de dez posições do grid de largada por realizar a segunda troca do controle eletrônico do motor e largará da 12ª posição.

“Charles sempre quer mais, é uma de suas características”, elogiou Vasseur. “Ficamos 0s1 atrás de Pérez. Agora, temos de nos concentrar na corrida, porque os pontos são marcados só no domingo. Aprendemos a lição no Bahrein”, seguiu.

Charles Leclerc vai tentar prova de recuperação em Jedá (Foto: Ferrari)

Sobre Sainz, que, segundo o dirigente francês, apresentou ritmo mais distante do pelotão da frente por conta de um “pequeno erro” no gerenciamento de pneus, a avaliação também foi otimista.

“Carlos Terá uma boa oportunidade. Em ritmo de corrida, estamos em boa posição na comparação a Sakhir, e temos de nos aproveitar disso. O maior problema com ele foi que teve de usar o segundo jogo de pneus no Q1. Isso foi um erro, porque ficamos com somente um jogo no Q3. O Q2 não foi ruim, mas cometemos um pequeno erro no Q3 durante a volta rápida, com apenas um jogo de pneus disponível. Tudo está tão próximo que um erro pode te custar três ou quatro posições”, explicou.

“No geral, o ritmo dele não foi ruim”, seguiu avaliando. “Foi realmente só uma questão de gerenciamento durante a classificação. Não sei o que vai acontecer amanhã, porque às vezes você está convencido de que uma corrida será caótica e, no fim, nada acontece. Temos de ser oportunistas: contamos com disponibilidade de todos os jogos de pneus, então temos flexibilidade durante a corrida”.

Apesar da evolução, o comandante lembra que a Ferrari não deve estar no mesmo nível da Red Bull. O segredo, no entanto, é manter o foco e, claro, aproveitar que Max Verstappen parte de 15º por uma quebra sofrida no Q2.

“Sem dúvidas, não será a missão mais fácil conter a recuperação de Verstappen, mas o mais importante é focarmos em nós mesmo, sem pensar em Max, Pérez ou qualquer outro. Estamos na briga com todos, e temos de conquistar resultados”, encerrou.

GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP da Arábia Saudita de Fórmula 1 e traz a NARRAÇÃO da CLASSIFICAÇÃO e da CORRIDA em parceria com a Voz do Esporte. No domingo, a largada está marcada para 14h [Horário de Brasília, GMT-3].

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