Steiner rebate críticos e diz que Haas foi beneficiada por popularidade em série da F1

Ex-chefe de equipe da Haas, Guenther Steiner se tornou uma celebridade entre os fãs da Fórmula 1 por conta da participação em ‘Drive to Survive’, mas negou que trabalhos externos tenham atrapalhado seu desempenho na equipe norte-americana

Em março de 2019, a Netflix lançou em sua plataforma a série ‘Drive to Survive’, que em pouco tempo virou febre entre os fãs e ajudou a Fórmula 1 a atrair um público mais jovem. Guenther Steiner, chefe da Haas até o início deste ano, se tornou uma das maiores estrelas e o personagem favorito de boa parte da audiência. Com o enorme sucesso, o italiano foi convidado para participar de programas de televisão e até mesmo escreveu um livro, intitulado ‘Surviving to Drive’. Embora tenha recebido críticas por ter focado em outras atividades externas à categoria, o engenheiro de 58 anos garantiu que sua popularidade “mais ajudou do que atrapalhou” o time de Gene Haas.

Influenciado pela série, o primeiro livro de Steiner foi publicado no início de 2023 e contou algumas histórias de bastidores da equipe da Carolina do Norte. O trabalho foi feito em parceria com o escrito James Hogg e vendeu mais de 150 mil exemplares. O italiano gostou tanto da experiência que já está escrevendo o próximo volume.

“Estamos trabalhando no segundo livro no momento”, revelou Steiner ao site americano Motorsport. “Já estava planejado para acontecer antes [da demissão]. Agora, obviamente, a história talvez mude um pouco!”, completou.

“Foi uma experiência completamente nova. Aprendi muito sobre como funcionam alguns setores e como as coisas são feitas, porque nunca fui exposto a isso antes. E eu realmente gostei de trabalhar com o escritor, ele é um cara legal, nos divertimos muito. Ele disse que sair comigo sempre foi divertido porque nunca houve pressão para produzir nada. Tudo veio de forma muito natural”, explicou.

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Guenther Steiner trabalha em segundo livro sobre a vida na F1 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

Logo após o anúncio feito pela Haas no início deste ano, informando que Steiner será substituído por Ayao Komatsu no cargo de chefe da equipe, alguns comentários surgiram sobre a possibilidade de Steiner ter focado demais em outras atividades e, por isso, não ter conseguido bons resultados com seu time nos últimos anos. Até mesmo Helmut Marko, consultor da Red Bull, chegou a dizer que Guenther foi “vítima de sua própria popularidade”. No entanto, o dirigente negu que tenha sido esse o caso.

“Acho que as pessoas estão superestimando o que tenho feito. Não há muita distração com essas coisas durante a minha rotina diária de trabalho”, declarou.

“É preciso trabalhar mais nos finais de semana de corrida. Mas, por exemplo, eu não tinha 20 ações de patrocinadores para fazer, eram três, no máximo. Não é como se isso fosse uma distração, mesmo escrevendo um livro, já que um escritor faz isso por você. Agora tenho mais tempo [disponível], mas fazemos duas sessões de meia hora por semana, na terça e na sexta. Isso é tudo que eu faço, ele faz o resto. Não é como se eu tivesse passado dias conversando com ele.”

Ao contrário do que muitos pensam, Guenther acredita que a sua fama tenha mais ajudado do que prejudicado. “Acho que houve mais benefícios para a equipe do que qualquer outra coisa, porque eles conseguiram muitos patrocinadores.”

A Haas é a única equipe que ainda não divulgou o dia da apresentação do carro da temporada 2024 da F1.

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