Haas calcula prejuízo de até R$ 4,7 milhões por batida de Schumacher em Jedá

Chefe da Haas, Guenther Steiner revelou que grande maioria dos componentes do VF-22 batido por Mick Schumacher estão comprometidos e fez estimativa sobre os gastos de reconstrução do carro

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A pancada sofrida por Mick Schumacher durante a classificação para GP da Arábia Saudita — vencido por Max Verstappen — não trouxe danos físicos ao piloto alemão, mas vai doer no bolso da Haas. Piloto que mais deu prejuízo a uma equipe na Fórmula 1 em 2021, o #47 perdeu o controle do carro no Q2 do último sábado (26) e acertou o muro, destruindo o VF-22. Schumacher não participou da corrida como forma de precaução, e o chefe da Haas, Guenther Steiner, reconheceu o prejuízo após a disputa.

“O chassi em si não parece estar quebrado”, disse Steiner. “A estrutura de impacto está, mas você pode trocá-la. Obviamente, precisamos fazer uma checagem apropriada no chassi, mas não parece tão ruim, para ser honesto. Foi me dito pela Ferrari que o motor parece bem, a bateria também. E todo o resto está quebrado”, admitiu.

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Batida de Schumacher no muro de Jedá foi forte e trouxe preocupação. No fim, tudo certo com o alemão (Foto: Reprodução/TV)

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Apesar de algumas partes importante do carro terem sobrevivido ao acidente — a unidade de potência, principalmente —, o chefe da equipe americana reconheceu que o custo para reconstruir o monoposto será alto. A próxima etapa da Fórmula 1 está marcada apenas para o dia 10 de abril, na Austrália, então ao menos o tempo não parece ser problema.

“Acho que o custo será bastante alto porque toda a suspensão foi embora, exceto pela dianteira esquerda. Acho que ainda há alguma coisa ali”, explicou. “O resto é como um pó de carbono. Não sei em relação ao dinheiro, mas com esses carros e entre caixa de câmbio, toda a estrutura, os dutos do radiador, acho que fica entre US$ 500 mil e US$ 1 milhão [aproximadamente R$ 4,7 milhões na cotação do dia], eu diria”, ressaltou o chefe da Haas.

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Schumacher também havia se acidentado em Jedá no ano passado e repetiu a dose em 2022 (Foto: F1/Twitter)

As equipes da Fórmula 1 — que passa por uma diminuição no teto de gastos em 2022 antes de outra no ano que vem — têm a possibilidade de excluírem algumas despesas devido a pancadas, de maneira a não atingir o limite financeiro por causa de algum incidente. Entretanto, Steiner ressaltou que a Haas não pode se dar ao luxo de ter mais batidas como essa, já que isso pode comprometer o investimento para a temporada.

“Existe um valor determinado, mas em uma equipe de corrida você nunca consegue se manter no orçamento como em uma empresa comercial”, salientou. “Porque existe o risco, você obviamente tem uma contingência lá. Mas se acontece duas ou três vezes, rapidamente deixa de ser uma contingência e passa a ser uma perda. Então você precisa gerenciar. Obviamente, espero que não tenhamos muitas mais”, encerrou.

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