Haas vê “máquina azeitada” e rasga elogios a mecânicos por recuperação de acidente

Guenther Steiner, chefe da Haas, afirmou, em resposta ao GRANDE PRÊMIO, que equipe nem passou sufoco para recuperar carro do acidente de Kevin Magnussen no México

O forte acidente de Kevin Magnussen no GP da Cidade do México, apenas alguns dias atrás, levantou certa preocupação. Afinal, a Haas tinha de partir para o Brasil para voltar às pistas cinco dias depois. Como conciliar a realidade dos tempos e a recuperação do acidente. Em resposta ao GRANDE PRÊMIO, o chefe da Haas garantiu que isso nem sequer causou suor no time.

De acordo com Guenther Steiner, o motivo está na maneira avançada que os mecânicos da Fórmula 1 trabalham atualmente. Mesmo com Magnussen visivelmente destruindo boa parte do bólido, Steiner garantiu que ninguém nem precisou fazer hora extra para deixar tudo nos conformes.

“Os mecânicos estão muito bem preparados. Contanto que tenhamos as partes extras… Uma parte do carro, o radiador inlet, que é grudado no chassi, eles consertaram já no domingo à noite para a cola secar em tempo de viajar. É o que fazem, hoje em dia. São muito preparados”, afirmou.

“Não foi problema nenhum. Hoje, quando ligamos os carros, ambos estavam prontos e ninguém precisou trabalhar até tarde ou nada assim. É uma máquina muito bem azeitada. Lá no México, tivemos o problema com o tanque de combustível. Mas não sabíamos onde estava a questão [na hora], então precisamos quebrar o toque de recolher”, continuou.

Guenther Steiner, chefe da Haas (Foto: Rodrigo Berton/Warm Up)

“Mudamos tudo na região, porque se o óleo não alimentar o motor corretamente, é preciso parar o carro. Esses problemas são maiores, mas quanto a batidas, você simplesmente troca o que estiver danificado, se tiver tempo o bastante”, finalizou. E ainda garantiu o câmbio não foi afetado.

Em outra parte da entrevista, Steiner lembrou do aniversário de 1 ano da primeira pole da categoria. Mas quis fugir da nostalgia.

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