Mercedes ‘comemora’ evolução “de terrível para ruim” em Mônaco de 2022 para 2023

A Mercedes terminou o GP de Mônaco de 2023 deste domingo (28) com as posições quatro e cinco, respectivamente, para Lewis Hamilton e George Russell. Mas com certa sorte, porque o ritmo de Red Bull, Aston Martin e Ferrari era melhor. Para o chefe Toto Wolff, mesmo assim, houve uma evolução no que foi a primeira corrida com a versão repaginada do W14.

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O fator sorte vem de algo específico: um dos pilotos da Red Bull e um da Aston Martin tiveram fins de semana horrorosos desde a classificação, enquanto ambos da Ferrari estavam alinhados para chegar na frente das Mercedes até errarem. Ponto positivo para Hamilton e Russell.

De acordo com Wolff, porém, o novo carro ainda não deu um salto grandioso. Mas, para ele, a diminuição das reclamações dos pilotos já valeu alguma coisa neste primeiro passo.

“É difícil entender [lugar na ordem de forças], porque estávamos na briga com Aston Martin e Ferrari, eu diria. Pelo lado positivo, é um pouco encorajador, porque nunca andamos muito bem aqui. Ficamos 0s3 atrás da pole, enquanto ano passado foram 0s6. O carro era terrível ano passado e, desta vez, os pilotos falaram que estava ruim”, afirmou.

“Isso é um passo à frente na descrição! Mas, sério, precisamos tomar cuidado e ir até Barcelona para coletar mais dados. É uma nova base [do carro]. Não espero que a gente passe Aston Martin e Ferrari lá também”, continuou.

Qual a intenção da Mercedes na Espanha, então? Segundo o chefe, saber mais sobre o que é possível entregar e como mexer com o novo bólido.

“Temos de entender o que faz e as maneiras como temos de ajustá-lo. A partir do momento que escolhemos esse caminho para o desenvolvimento, temos de fazer o trabalho sujo. O carro antigo não era bom também e estava terrível no começo de 2022, mas ainda conseguimos vencer de forma dominante em Interlagos. Vamos chegar lá”, garantiu.

A maior dificuldade em Mônaco, no fim das contas, foi administrar a situação conforme a pista foi ganhando borracha e melhorando.

“Aqui você só controla o carro e anda com muito downforce e baixa velocidade. Não se vê isso em outras pistas, e, agora, vamos a pistas com mais curvas de média e alta velocidades. Deve funcionar melhor. Estivemos melhor nos treinos de sexta que no restante. Quanto maior a aderência, menos desempenho temos. Temos de aprender muito, porque é tudo novo”, finalizou.

A Fórmula 1 volta já na semana que vem, entre os dias 2 e 4 de junho, com o GP da Espanha, em Barcelona, sétima etapa da temporada 2023. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.

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