Mercedes cutuca Ferrari e minimiza seca de títulos na F1: “Perdemos 3 anos, não 16”

Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que é normal as equipes passarem por um momento de seca na Fórmula 1 e acredita que em breve vai estar de volta na briga pelo título

A Mercedes vive péssima fase na Fórmula 1, ocupa o quarto lugar no Mundial de Construtores e está longe de ser capaz de brigar pelo título ou por vitórias. Mas na visão de Toto Wolff, chefe da equipe, isso ainda não é motivo de desespero. O dirigente apontou que a seca de títulos é algo comum na categoria e utilizou a Ferrari, McLaren e até a Red Bull como exemplos.

A Fórmula 1 foi dominada pela Mercedes entre 2014 e 2021. Nesse período, o time alemão conquistou oito títulos de construtores e outros sete de pilotos. Em contrapartida, as escuderias rivais viveram um período de seca considerável. A McLaren, por exemplo, venceu o último título de equipes em 1998. Já a Ferrari teve o último triunfo em 2008, enquanto a Red Bull — antes de começar o período de domínio atual —, levou a melhor pela última vez em 2013.

Por isso, o chefe da Mercedes minimizou a fase ruim da equipe, que brigou pelo título pela última vez em 2021. De acordo com o mandatário, é normal os times passarem por momentos de baixa na Fórmula 1.

“Terminamos em primeiro 115 vezes e fomos superados nas últimas 50 corridas. Não é onde queremos estar. Mas a Ferrari não vence o Mundial de Construtores desde 2008. A Red Bull não venceu oito vezes consecutivas porque estávamos vencendo. Então, temos de olhar com uma certa perspectiva e dizer que é o terceiro ano em que não vencemos, não são oito, não são 16. Quando a McLaren venceu seu último campeonato de construtores? 1998. E o último título de pilotos? Com Lewis em 2008”, apontou Wolff.

Toto Wolff aproveitou para cutucar as rivais na F1 (Foto: Marco Miltenburg/Racepictures)

Apesar da fase ruim, Toto acredita que no futuro a Mercedes vai ser lembrada como a equipe que venceu oito títulos em sequência, e não como a que passou mais de uma década esperando para repetir o triunfo.

“Terminamos em segundo lugar no ano passado. Não é bom o suficiente, mas se você olhar para daqui a dez ou 20 anos, verá que ganhamos oito campeonatos consecutivos e depois perdemos três, ou talvez quatro, mas não 16”, cutucou o chefe da Mercedes.

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