Red Bull ataca e diz que quiques do W13 são “culpa da Mercedes, não do regulamento”

O chefe da Red Bull, Christian Horner, questionou a boa performance da Mercedes no GP do Canadá, dizendo que o porpoising que atinge o W13 é culpa do conceito desenvolvido pela rival alemã

A aparente união entre Toto Wolff e Christian Horner contra a decisão da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) em determinar “diretriz técnica” para os carros do grid da Fórmula 1 com a temporada em andamento durou até o GP do Canadá, disputado no domingo (19). Depois de ver Lewis Hamilton chegar ao pódio, com George Russell na sequência, o chefe dos taurinos questionou as constantes reclamações dos prateados contra o regulamento de 2022, dizendo que o grande problema, na verdade, é a própria Mercedes.

A polêmica em torno do porpoising — os quiques dos carros em alta velocidade — ganhou ainda mais força após o GP do Azerbaijão, principalmente porque a Mercedes, que é a equipe que mais sofre com o efeito decorrente da volta do efeito-solo, recebeu o apoio de outras vozes, entre elas Esteban Ocon e Pierre Gasly. A FIA, então, decidiu agir, anunciando que determinaria limites para as oscilações verticais, mesmo com o Mundial 2022 às vésperas da sua nona etapa.

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A cordialidade entre Wolff e Horner durou até o GP do Canadá (Foto: Red Bull Content Pool / Getty Images)

Antes da corrida em Montreal, tanto Horner quanto Wolff foram questionados sobre o posicionamento da entidade máxima do automobilismo mundial e concordaram que a medida precisa ser mais estudada e que será difícil de regulamentar. E ambos disseram que o efeito-solo era a razão do problema.

Mas bastou um bom fim de semana da rival para Horner mudar o discurso. “Ele [Wolff] está fazendo campanha para mudar as regras. Isso é um tanto irônico, porque aqui [no Canadá], a Mercedes saltou muito menos e foi bastante rápida. Acho que o conceito deles é o problema, não o regulamento”, disse o chefe da equipe austríaca ao jornal holandês De Telegraaf.

A FIA afirmou que usaria o fim de semana em Montreal para coletar o máximo possível de dados para encontrar uma maneira de introduzir uma métrica baseada na aceleração vertical do carro que, com isso, dará um limite quantitativo aceitável para oscilações verticais. Todas as equipes terão de cumprir esse número, configurando seus carros para que fiquem adequados.

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