Pérez admite que saída de Verstappen seria grande “abalo” para Red Bull
Sergio Pérez confessou que uma possível saída de Max Verstappen seria um golpe grande na Red Bull, mas acredita que ambiente interno harmonioso vai ajudar a garantir a permanência do tricampeão
Enquanto nas pistas a Fórmula 1 segue sem gerar grandes emoções, fora dos circuitos as notícias bombásticas seguem circulando. Em meio à crise interna da Red Bull por conta do ‘Caso Horner’, o futuro de Max Verstappen no time foi colocado em dúvida. E agora foi a vez de seu atual companheiro de equipe, Sergio Pérez, que tem contrato apenas até o fim do ano, dar sua opinião sobre toda a situação.
“Acho que a equipe está em uma posição muito forte com os resultados que estamos tendo atualmente, temos um ambiente harmonioso. Acho que para alcançar isso são necessários muitos anos. No momento, todos no time estão trabalhando muito bem juntos”, contou Pérez durante entrevista antes do GP da Austrália, terceira etapa da temporada de 2024 da F1.
“A equipe inteira de engenharia está realmente unida. E você pode ver isso na pista e em quão eficientes fomos no ano passado. Então acho que é uma posição muito forte. Não vejo nenhuma razão para mudar. Obviamente, será um abalo para a equipe se Max sair”, ressaltou o piloto mexicano.
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“Acho que o Max, até onde eu sei, tem contrato e está totalmente comprometido com a equipe. O resto, acho que não cabe a mim comentar. Não tem nada a ver comigo. Estou me concentrando nas minhas decisões, no que tenho que fazer. Acho que não devemos falar sobre outros pilotos quando não sabemos dos fatos”, concluiu Pérez.
Imaginar Max Verstappen fora da Red Bull antes do final do atual contrato era algo impossível até então, mas os recentes desdobramentos do ‘Caso Horner’ mostraram que é uma chance, sim, a ser considerada.
O caso envolvendo Christian Horner ganhou novos capítulos durante o fim de semana da Fórmula 1 na Arábia Saudita. Primeiro, a funcionária que denunciou o líder da Red Bull por “comportamento inapropriado” foi afastada da equipe; em seguida, Helmut Marko revelou ao canal austríaco ORF que havia a chance de ser suspenso, uma vez que era o suspeito de ter vazado à mídia as informações sobre a investigação interna que a equipe conduzira a partir das alegações da funcionária.
Só que a maior surpresa veio de Verstappen, indo a público declarar lealdade ao consultor, deixando claro que a permanência no time estava atrelada a Helmut.
Marko se encontrou com Oliver Mintzlaff, CEO da marca, e confirmou o fico. No domingo (10), o ‘novo episódio’ da série trouxe uma reviravolta: a mulher que acusou Horner anunciou um esclarecimento público para dar a sua versão dos fatos, enquanto o britânico, considerado inocente das acusações num primeiro momento, viu-se com o cargo novamente ameaçado após nova reunião dos CEOs da Red Bull e a preocupação com a imagem nas vendas.
Em meio a todo o turbilhão nos bastidores, Horner foi sincero ao comentar as declarações de Verstappen quanto à condição para ficar em Milton Keynes até o final de 2028. “É como tudo na vida: não se pode forçar alguém a estar em algum lugar só por causa de um pedaço de papel”. Agora, o nome de Max começa a ser especulado na Mercedes.
A Fórmula 1 volta entre os dias 21 e 24 de março com o GP da Austrália, terceira etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do fim de semana.
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