Hughes relata “batismo de fogo” em estreia na Fórmula E e mira pódio em São Paulo

Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Jake Hughes explicou as mudanças feitas pela McLaren e a Nissan no software do trem de força e se disse confiante para o eP de São Paulo em seu segundo ano na Fórmula E

Após ser o melhor novato da temporada de 2023 da Fórmula E, Jake Hughes chega pela segunda vez ao Brasil neste fim de semana. Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO durante o eP de São paulo, o britânico relembrou seu primeiro ano na categoria e contou que passou por um verdadeiro batismo de fogo para se acostumar com o gerenciamento de energia e as corridas da categoria.

“Meu primeiro ano foi um batismo de fogo, acho que um ano depois eu me sinto muito mais confortável com as corridas, vamos dizer, na Fórmula E, em termos de gerenciamento de energia. A classificação eu sinto que me adaptei muito rapidamente no início do começo da última temporada. Ainda é um carro de corrida, tem quatro rodas, um pedal de freio, um volante e você pilota no limite da aderência que você tem independente de qual carro você está guiando”, contou o piloto da McLaren.

“Então essa parte não é difícil para se acostumar, mas obviamente as corridas são mais complicadas, tive alguns altos e baixos no ano passado. Mas como eu disse, um ano depois eu sinto muito mais adaptado e pensando nesta prova neste fim de semana, o aprendizado que eu sei que já corri com um carro de Fórmula E neste circuito e marquei pontos me dá confiança”, disse Jake, oitavo colocado da prova no Brasil em 2023.

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Jake Hughes está em seu segundo ano na Fórmula E (Foto: Fórmula E)

Perguntado sobre as expectativas para a corrida no Sambódromo do Anhembi, Hughes acredita que a McLaren tem potencial para brigar nas primeiras posições. O piloto britânico destacou que o pelotão está mais próximo e acredita que os carros com trem de força da Nissan possam ser capazes de brigar com os da Jaguar e Porsche em uma provável “pack race” em São Paulo.

“Acho que muitas das equipes deram passos à frente, o grid parece estar mais próximo, especialmente no meio para os líderes do grid. Acho que fomos capazes, pelo menos nos dois primeiros eventos da temporada, de brigar por pódios. Obviamente esse vai ser nosso objetivo esse fim de semana de novo, eu diria ‘por que não?’ Acho que você ainda vai ver foram fortes no ano passado, como os carros com trem de força da Jaguar e Porsche, ainda serem muito competitivos, mas acho que potencialmente times como nós, a Nissan também, podem estar na briga também”, ressaltou Jake.

A evolução da Nissan foi percebida principalmente na última etapa, o eP de Diriyah 2, em que Oliver Rowland conquistou a pole-position e terminou na terceira colocação, com Hughes em quarto e Sacha Fenestraz na sexta posição. Jake explicou as melhorias feitas no software que tê ajudado a aumentar a eficiência do carro e espera que a evolução apareça na pista no Brasil.

Jake Hughes está contente com a evolução da McLaren na Fórmula E (Foto: McLaren)

“O trem de força em si não pode ser melhorado, porque está homologado, então ele fisicamente é o mesmo que tínhamos no ano passado. Mas o software está sempre sendo melhorado na Fórmula E. Para os fãs que talvez não entendam o que isso significa, se você assistir uma categoria como a Fórmula 1, por exemplo, você fala sobre uma atualização para tornar o carro mais rápido, é quase sempre sobre aerodinâmica, uma asa dianteira, o assoalho, coisas assim. Mas, na Fórmula E, as melhorias estão sempre nos códigos, no software, tudo nessas partes”, explicou o piloto da McLaren.

“Há muita força igual, seja na sede da nossa construtora em Viry, em Paris, ou nas nossas em Woking e Bristol, no Reino Unido. Temos muitas pessoas envolvidas tentando melhorar o software e sempre estamos tentando trazer melhorias. Na última intertemporada trabalhamos muito nisso, para tentar melhorar nossos esforços e aumentar nossa eficiência durante as corridas. Obviamente não posso dizer o que mudamos, mas parece que está funcionando por enquanto. Esse fim de semana, com um estilo diferente de corrida, será uma outra oportunidade de provar isso”, concluiu Hughes.

O GRANDE PRÊMIO cobre o eP de São Paulo ‘in loco‘ e com grande equipe ao longo do fim de semana. Nesta sexta-feira, 15 de março, o primeiro treino livre está marcado para as 16h15 (de Brasília, GMT-3). No sábado, o segundo treino livre começa às 7h15, seguido pela classificação a partir das 9h. A transmissão da corrida começa às 13h. O GP é emissora oficial da Fórmula E no Brasil e transmite todas as atividades de pista AO VIVO e COM IMAGENS no YouTube e no Kwai.

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