Lundgaard coroa grande temporada em Toronto e prova que faz hora extra na RLL

Christian Lundgaard coroa grande temporada com vitória bastante merecida no GP de Toronto. Triunfo mostra que dinamarquês já faz por merecer um lugar em palcos maiores

A espera foi curta, foram apenas 28 corridas, mas Christian Lundgaard é um vencedor de corridas da Indy. Mesmo longe de ter um carro bom o suficiente para brigar por título, o dinamarquês se valeu de um fim de semana combinando várias coisas perfeitas: um carro muito acima da média, um ritmo excelente na corrida, maturidade nas relargadas e a calma na guerra estratégica para vencer pela primeira vez na Indy, em Toronto.

E a vitória de hoje não é um prêmio apenas para a escolha de carreira de Lundgaard, mas por sua temporada também ser muito acima da média. Constantemente se classifica bem em uma Indy onde as grandes equipes parecem cada vez mais distantes das médias. Já tinha emplacado uma pole no misto de Indianápolis, e em uma pista de menos oportunidades, como Toronto, era a oportunidade ideal de Christian.

Mesmo com duas bandeiras amarelas que bagunçaram as coisas e fizeram rivais tomarem estratégias diferentes, ele não se afobou. Seguiu o plano desde o início, tinha ritmo, e teve a paciência para ultrapassar Álex Palou e vencer de forma muito tranquila no stint final. A primeira de muitas dependendo do andar de uma carreira muito promissora, de apenas 21 anos.

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Lundgaard também quebrou um tabu de três temporadas sem vitória da RLL na Indy (Foto: IndyCar).

“Nosso carro estava rápido durante todo o final de semana. Eu sabia desde o início que era um carro para ganhar, e consegui abrir mais de 10s [para o Palou]”, enalteceu. “Esse time merece demais. No final do ano passado e no início deste ano, nós ficamos muito perto da vitória, e estamos muito felizes agora”, completou.

Se as coisas não funcionaram do jeito que Lundgaard desejava na escada da Fórmula 1, ele se encontrou muito bem na Indy, e apenas em sua segunda temporada, mostra que tem muita qualidade e merece um posto em alguma equipe grande. Se a Ganassi vive incertezas com Palou e Ericsson, e a Andretti está insatisfeita com Grosjean e DeFrancesco, Christian merece uma ligação para mostrar que pode brigar por muita coisa.

E é chover no molhado, mas outra estrela do dia foi Palou. Mesmo largando de 15º e com uma vantagem considerável para a concorrência, ele teve outra grande performance, dando um show com ultrapassagens ousadas, acerto na estratégia e uma defesa impecável nas voltas finais para segurar o pódio. Com o resultado, a vantagem para Scott Dixon pulou para 117 pontos. Imbatível.

Em Iowa, vem uma importante rodada dupla com a importância que os ovais tem neste calendário. É a última oportunidade para qualquer um que ainda deseja encostar em Álex. Caso pouco mude após a visita no milharal, o resto do calendário vira apenas um protocolo.

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