Grosjean se vê “por alguns anos ainda” na Indy e manifesta desejo de seguir na Andretti

A performance de Romain Grosjean" target="_blank">Romain Grosjean nas primeiras etapas da temporada 2023 da Indy pode render um novo contrato para o fraco-suíço na equipe Andretti. Em entrevista ao portal inglês The Race, publicada nesta quinta-feira (18), o dono do carro #28 revelou que é desejo mútuo a extensão do vínculo e que deve ser anunciado no fim do primeiro semestre deste ano.

“Acho que construímos algo muito forte. Demorou um pouco mais do que queríamos, mas chegamos a uma posição muito forte com a equipe. Sinto que tenho mais alguns anos para correr. Todos nós queremos a mesma coisa, vamos ver se podemos fazer isso oficialmente, mas em termos do que eles querem e o que eu quero, [a tendência] é continuar juntos”, contou Grosjean.

O bom momento passa diretamente pelo crescimento da Andretti. Em 2022, os problemas do carro, principalmente relacionados ao conceito, foram obstáculos que minaram os resultados de seus pilotos, visto que Alexander Rossi, hoje na McLaren, foi o melhor da equipe no campeonato com apenas a nona colocação. Além disso, o ambiente entre os integrantes da escuderia não era agradável e isso ficou evidente na etapa de Mid-Ohio.

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Na oportunidade, Rossi e Grosjean se envolveram em um acidente, no qual o franco-suíço levou a pior e ficou na bronca — chegou a dizer que o companheiro de equipe tinha sido “idiota”. O americano também acertou Devlin DeFrancesco, na mesma corrida, o que levou o chefe da escuderia, Michael Andretti, a convocar uma reunião de urgência com os pilotos para debater o comportamento em pista. Para Grosjean, a saída de Rossi para a McLaren não foi determinante para o melhor ambiente da equipe neste ano.

“Não se resume a apenas uma pessoa. Se tivéssemos o carro que tínhamos no final do ano passado ao longo de toda temporada, a história teria sido muito diferente em termos de onde eu estava e em termos de desempenho. Com certeza, o Alex [Rossi] nem sempre é fácil de trabalhar, mas nós nos encontramos, trocamos algumas palavras mais duras e agora somos amigos”, disse.

“O Kyle [Kirkwood, substituto do Rossi] é um personagem muito diferente do Alex. Eu realmente gostei dele no ano passado, quando ele estava na Foyt, e agora, como companheiro de equipe, eu gosto dele. Com o Colton [Herta], também aprendemos a nos conhecer melhor e está funcionando muito bem entre os três. Não colocaria tudo na conta de apenas uma pessoa, eu também estou em um lugar melhor, então eu assumo parte disso”, continuou.

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Antes de assinar um novo contrato com a Andretti, Grosjean quer uma vitória nas 500 Milhas de Indianápolis para se solidificar na briga pelo título da temporada e para escrever o seu nome na história da categoria. Entretanto, há dois obstáculos a serem superados pelo franco-suíço: os adversários e o azar.

“Há carros mais rápidos do que o nosso, mas o que eu quero é um carro com o qual eu me sinta confortável para fazer essas 200 voltas e ter a certeza de que posso fazer o que quero, quando quero. Acho que progredimos muito bem durante o dia, estou muito satisfeito com o que fizemos. É uma questão de sensação e mesmo que todos os carros pareçam iguais, eles não são iguais, então alguns são melhores para conduzir do que outros”, ponderou.

“É apenas encontrar o ponto ideal para o seu carro e concentrar-se em compreendê-lo e poder fazer o que quiser com ele. A sorte nunca esteve do nosso lado. Isso vai acontecer. Estou com a bola, sou rápido, estou me divertindo, isso é tudo que realmente importa”, finalizou.

A Indy ainda terá no próximo fim de semana a classificação, com decisão do pole e o Bump da Indy 500. A definição do grid acontece entre os dias 20 e 21 de maio, enquanto a corrida será no dia 28. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades.

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