Rins acredita em potencial da Honda após testes: “Não era uma moto tão ruim”

Álex Rins reconheceu que há diferenças entre as motos da Suzuki e da Honda e admitiu ter tido dificuldades, mas acredita que é possível tirar algum desempenho do equipamento após primeiro teste na nova casa

Após a decisão da Suzuki de deixar a MotoGP ao final da temporada 2022, Álex Rins se juntou à LCR para disputar o campeonato da classe rainha neste ano. A transição do espanhol acontece em um momento que os pilotos da Honda têm encontrado dificuldades com o equipamento, tanto que a marca japonesa já registra seu segundo ano consecutivo sem alcançar o lugar mais alto do pódio.

Durante os testes realizados em novembro, após a realização do GP de Valência, que marcou o fim da temporada passada, Rins teve o seu primeiro contato com a moto japonesa. Depois de cravar apenas o 20º tempo na tabela, o espanhol admitiu que teve dificuldades e ainda não se adaptou completamente com o novo equipamento.

“A verdade é que foi uma sensação estranha, foi complicado porque é uma moto muito diferente da Suzuki. Mas devo dizer que não achei que fosse uma moto tão ruim”, afirmou. “O que achei mais difícil foi a resposta do motor, a conexão entre acelerador com a potência, com a roda traseira, é muito sensível, não tem baixos e tem muitos altos. E eu não peguei o jeito”, reconheceu Álex.

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Álex Rins está de casa nova para 2023 (Foto; Suzuki)

Apesar de ter passado suas seis temporadas na MotoGP guiando apenas pela Suzuki, Rins afirma que não vai tentar desenvolver o modelo da Honda de forma a torná-la mais parecida com a GSX-RR, sua antiga moto. O espanhol deixou de lado os problemas e disse que acredita no potencial da RC213V.

“Gostei [da RC213V]. Não me pareceu fácil de pilotar, porque todas as motos são difíceis, mas tem bastante potencial. Acho que chegar à Honda com ou sem experiência de outra moto é a mesma coisa”, explicou o espanhol.

“É verdade que a Suzuki tinha muito mais [desempenho] nas curvas, mas isso não muda o fato de que estou há seis anos com a mesma moto e agora estou na Honda”, seguiu. “Eu disse aos caras da Honda que minha ideia não é fazer uma cópia da moto da Suzuki. A Honda terá suas coisas ruins, mas também coisas boas. Sempre direi a eles como fiz na Suzuki, não para fazer uma moto como aquela, mas sim para colocar tudo na mesa”, concluiu Álex.

Rins ainda terá um tempo considerável para ir se adaptando aos modos de trabalho da nova casa. Afinal, o campeonato da MotoGP terá início apenas no dia 26 de março, com o GP de Portugal.

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