Rins admite que quebrou braço ao bater em van parada quando usava celular

O piloto da Suzuki explicou que estava mandando uma “mensagem importante” e, por isso, bateu em uma van que estava parada na pista da Catalunha. Espanhol foi liberado para correr no GP da Alemanha

Vitória dominante de Oliveira e líder punido: assista aos melhores momentos do GP da Catalunha (GRANDE PRÊMIO com Reuters)

Celular e direção, definitivamente, não combinam. Álex Rins admitiu nesta quinta-feira (17) que fraturou o braço direito na Catalunha enquanto pedalava mandando mensagem. O piloto espanhol acabou batendo em uma van que estava parada na pista de Barcelona.

Há 14 dias, o espanhol sofreu um acidente enquanto treinava de bicicleta na pista de Montmeló e acabou não participando do GP da Catalunha de MotoGP. Rins precisou passar por uma cirurgia para corrigir a fratura no rádio, mas conseguiu nesta manhã a liberação médica para disputar a etapa de Sachsenring.

FATOS E CURIOSIDADES
⇝ GP da Alemanha de MotoGP

Álex Rins fraturou o braço direito na Catalunha (Foto: Vídeo)

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Falando à imprensa, Rins admitiu que o acidente foi causado pela distração de mandar mensagem ao mesmo tempo em que pedalava.

“É verdade. Eu caí em Montmeló, pois estava mandando uma mensagem importante”, admitiu Rins. “E, sim, com certeza nós precisamos ficar longe do telefone [quando pedalamos]. Pois também quando estamos dirigindo, sempre pegamos o telefone para ver a hora, mandar mensagem, e se você presta atenção no telefone, não presta nos outros carros, na rua”, ponderou.

“Prefiro atingir uma van a outra pessoa. Imagine se tivesse um grupo de pessoas pintando [a pista] e a van não estivesse lá? Teria sido ainda pior. Então este é um exemplo claro [do motivo pelo qual não podemos fazer isso]”, frisou.

Questionado sobre o que aconteceu após o choque com a van, Álex explicou: “Eu lembro de tudo. Quando atingi a van, eu levantei e um cara que estava lá me deu uma garrafa de água. Limpei um pouco a perna, o pé, onde tinha um pouco de sangue. Quando olhei meu braço, não estava tão mal”.

“Minha mão esquerda, eu quebrei em 2015, o mesmo osso, o rádio, fazendo flat-track, e me lembro que quando caí, levantei, peguei a moto, fiz duas voltas e aí pensei: ‘estou bem, não sinto dor’. E aí eu fui para o hospital”, recordou. “Aconteceu exatamente a mesma coisa em Montmeló”, explicou.

O piloto da Suzuki contou que conseguiu pedalar de volta ao motorhome, mas, desta vez, sem o celular. “A tela estava quebrada”, contou.

“Fui para o hospital e, quando estava chegando, vi que a mão tinha muito liquido acumulado na parte de cima. O Dr. [Xavier] Mir e a equipe dele me deram uma opinião ― quatro semanas com gesso e aí começar a recuperação ou operar e começar a me movimentar depois de uma semana”, contou. “Sou um piloto e quero estar na moto o mais rápido possível, então optei pela alternativa mais rápida”, justificou.

MotoGP volta às pistas no próximo dia 20 de junho, para a disputa do GP da Alemanha, em Sachsenring, oitava etapa da temporada 2021. Acompanhe a cobertura do GRANDE PRÊMIO sobre o Mundial de Motovelocidade.

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