Rins prioriza equipe de fábrica, mas diz que time satélite “é melhor que ficar em casa”

Sem rumo e inesperadamente no mercado de pilotos após a Suzuki surpreender com decisão de deixar a MotoGP, espanhol - que é alvo da KTM - não escondeu preferência por defender equipe de fábrica em 2023

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A saída da Suzuki da MotoGP, ao fim da temporada de 2022, mexeu – e muito – com Álex Rins. Depois de afirmar que “chorou copiosamente” com a decisão da montadora de Hamamatsu, o espanhol inesperadamente acabou caindo no mercado de pilotos. O #42 destacou sua preferência por competir em um time de fábrica no próximo ano.

“Pessoalmente, eu gostaria de estar em um time ‘oficial’, não quero mentir. Se não for uma equipe de fábrica, que ao menos tenha um contrato direto com a fábrica. Sem desprezar as equipes satélites, pois como vimos, uma equipe satélite de três anos atrás não é a mesma de hoje. Então, vamos ver. Honestamente, há apenas uma vaga livre (KTM), então se tiver que ir para uma equipe satélite, irei para lá. Melhor isso do que ficar em casa”, disparou Rins ao Motorsport.

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Álex Rins busca abrigo na temporada 2023 da MotoGP (Foto: Suzuki)

O espanhol, que havia revelado que seu empresário já tinha conversado com Aprilia, Honda e Yamaha, deixou claro que, por agora, não existem novidades. E justamente por pilotos e equipes terem sido pegos de surpresa pela decisão da Suzuki, a tendência é que qualquer tipo de definição oficial demore a acontecer.

“Na França, meu empresário se reuniu com várias equipes. Vamos ver se semana que vem, em Montmeló, ou na corrida seguinte (GP da Alemanha, em 19 de junho) teremos notícias. Mas no momento a situação é a mesma, não há nada de novo”, revelou.

“O problema é que agora existem mais dois pilotos no mercado, e não é fácil. Muitas coisas são ditas. Mesmo antes da situação da Suzuki ser conhecida, havia rumores de que Joan (Mir) estava conversando com a Honda. se fosse esse o caso, eles teriam feito o anúncio, mas não é o caso. Não é tão simples assim. Temos de dar algum tempo às equipes. Não é fácil tirar dois pilotos do nada, e ‘do nada’ porque não estava nos planos da equipe nem nos nossos”, concluiu Rins.

Por fim, o #42 rechaçou que as negociações estejam afetando seu rendimento em pista. Rins, entretanto, não negou que tal fator pode acontecer – uma vez que as conversas comecem a ficar mais definitivas.

“Estou tranquilo agora. Quando começarmos a negociar mais intensamente, será um bom desafio manter a calma. Eu me sinto forte mentalmente. Estou tranquilo agora, quando começarmos a negociar mais intensamente será um bom desafio manter a calma. Eu me sinto forte mentalmente. Vamos focar na nossa temporada e ver o que será”, finalizou.

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