Viñales recorda maus momentos na Yamaha na MotoGP: “Pedia para não mexerem na moto”
Maverick Viñales passou pela Yamaha entre 2017 e 2021, saindo de forma turbulenta. O espanhol, que agora vai para a KTM, destacou os muitos problemas que teve no relacionamento com a marca japonesa, especialmente no desenvolvimento do equipamento
A carreira de Maverick Viñales na MotoGP foi cercado de altos e baixos, mas também mudanças de montadoras. Depois de começar na Suzuki, o espanhol passou por Yamaha e Aprilia, mas a partir de 2025 vai correr com a Tech3 KTM, em novo desafio na classe rainha do Mundial de Motovelocidade.
O auge de Viñales foi, com certeza, na Yamaha. O piloto correu na equipe oficial da fábrica japonesa entre 2017 e 2021, com oito vitórias no período e dois terceiros lugares no Mundial de Pilotos — os melhores resultados na MotoGP até hoje —, mas a ruptura foi marcada por mágoas.
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Irritado com maus resultados em 2021, e vendo o companheiro Fabio Quartararo liderar o campeonato, Viñales foi acusado de destruir o motor no GP da Estíria, sendo imediatamente demitido. Logo depois, pintou a chance na Aprilia. Em um documentário produzido pelo streaming DAZN, o piloto relembrou os momentos que viveu com o time de Iwata.
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“Quando entrei na Yamaha, era um míssil. Cheguei com uma ideia clara, um objetivo marcado e a única coisa que pedi na Yamaha foi ser campeão mundial. Quando montei na moto no teste de Valência, me encantei por ela, pedi para não mexerem, era como o Jorge [Lorenzo] tinha deixado. Cheguei em Sepang e perguntei ‘onde está a moto?'”, revelou Viñales.
“Ganhei a primeira corrida, venci a segunda, levei em Le Mans e foi um dos melhores dias da minha vida porque tinha vencido uma batalha contra meu ídolo Valentino Rossi. Em Barcelona, começaram a mudar várias coisas, não entendia nada, pedia para não encostarem na moto”, acrescentou.
A MotoGP volta a acelerar entre 5 e 7 de fevereiro de 2025 para os primeiros testes de pré-temporada, em Sepang, na Malásia. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
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