Mir vê Yamaha com problema de freio recorrente e diz que Viñales põe rivais em risco

A dupla da Suzuki afirmou não ter entendido como o adversário da Yamaha seguiu na pista mesmo após ter percebido problemas nos freios

Maverick Viñales foi duramente criticado pela atitude de seguir no GP da Estíria mesmo apresentando problemas nos freios. Joan Mir e Álex Rins, dupla da Suzuki, disse não entender como o espanhol não parou antes, avaliando a decisão como irresponsável.

O piloto da Yamaha protagonizou um grande susto no Red Bull Ring. Na volta 16 da corrida, teve de se jogar da M1 por estar sem freios. A moto seguiu em alta velocidade até se chocar contra a barreira de proteção, estourando o air-fence e pegando fogo. A corrida foi interrompida com bandeira vermelha.

O #12 da Yamaha saiu ileso do incidente e explicou que sentiu o sistema de frenagem explodir antes do ocorrido, com o salto sendo a única solução possível a se tomar. Fabio Quartararo, que também teve GP difícil, lamentou os constantes problemas que a fábrica tem encarado nas últimas provas.

Para a segunda corrida na Áustria, a Brembo, responsável pelos freios da MotoGP, levou pastilhas maiores, que não foram usadas por Viñales. “[Eu] Estava com as pastilhas menores, as de sempre, porque não tive nenhum problema de freios durante todo o fim de semana. Sabíamos que não iríamos sofrer com isso”, falou Joan.

Viñales deslizou pela área de escape (Foto: Reprodução)

“As Yamaha têm problemas de freio toda semana, saem com as pastilhas menores e decidem correr. Escutei que Maverick teve problemas desde a volta 4. Algo muito irresponsável, pois põe em perigo os outros pilotos. Ficou sem freios e não foi muito responsável de sua parte”, completou o piloto.

Quem concordou com as críticas feitas pelo espanhol de 22 anos foi Rins, seu companheiro. “O problema que Maverick teve, se não me engano, é que na última corrida todos os pilotos superaqueceram pastilhas e pinças de freio. Então a Brembo trouxe umas maiores para esta etapa. Os únicos que não se adaptaram foram Mir e Maverick, que optaram pelas convencionais, menores”, disse.

“Mas se Maverick já sabia por algumas voltas que estava sem freios e por isso levantou a mão, seria normal entrar nos boxes mais cedo. Não entendo por que continuou na corrida. Com certeza vamos discutir isso na próxima reunião da Comissão de Segurança”, concluiu.

A bandeira vermelha mudou o cenário do GP da Estíria. Mir vinha para sua primeira vitória na classe rainha, com Takaaki Nakagami brigando pelo primeiro pódio. Entretanto, após a relargada, perderam ritmo, com Miguel Oliveira dando bote duplo no fim em cima de Jack Miller e Pol Espargaró para vencer pela primeira vez.

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