MotoGP opta pela segurança e cancela corrida sprint do GP da Austrália
Após uma reunião entre os chefes de equipe, a MotoGP anunciou o cancelamento da corrida sprint em Phillip Island. Dirigente consideraram que era muito perigoso seguir adiante com a disputa
O clima ruim em Phillip Island resultou no cancelamento da corrida sprint do GP da Austrália. A prova curta tinha sido transferida para este domingo por conta da previsão de ventos muitos fortes.
Temendo a fúria dos ventos previstos para este domingo, o Mundial de Motovelocidade fez uma inversão, passando o GP completo para o sábado e deixando a corrida sprint para domingo, com a realização da disputa curva dependendo das condições climáticas.
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E o vento forte previsto deu realmente as caras, acompanhado por chuva e frio. A corrida da Moto3 foi realizada sob condições muito traiçoeiras, mas chegou até o final. A Moto2, por outro lado, foi interrompida mais cedo, com só metade dos pontos distribuídos, já que os pilotos não chegaram à metade da distância prevista.
Quando começou o aquecimento para a MotoGP, as condições já eram diferentes. A chuva tinha parado, mas o frio permanecia, com os termômetros marcando 13°C e o asfalto chegando a 15°C. A velocidade do vento tinha saltado para 42 km/h. A previsão, porém, era de mais deterioração climática.
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Nesse cenário, os chefes de equipe se reuniram com a direção de prova para debater a realização ou não desta sprint. Falando à transmissão oficial da MotoGP, Davide Tardozzi, chefe da Ducati, avaliou que era “muito perigoso” e disse que a opinião dele era de que a corrida não fosse realizada.
Poucos minutos depois, o Mundial confirmou que a corrida curta não aconteceria na Austrália. Alguns pilotos deixaram os boxes e foram ao encontro do público para distribuir autógrafos e souvenires. Jack Miller, por exemplo, distribui as botas para torcedores. Francesco Bagnaia posou para diversas selfies. Luca Marini também se juntou aos torcedores para fotografias.
“É uma pena, mas as condições são muito extremas”, disse Fonsi Nieto, chefe da Pramac, à TV espanhola. “Está perigoso e com essas motos, se chega muito forte ao fim da reta, então é compreensível”, seguiu,
“Agora nos interessa correr para recuperar pontos, mas não podemos ficar loucos”, encerrou.
Com o cancelamento da disputa, Bagnaia parte para a Tailândia com 366 pontos no Mundial, 27 a mais do que Jorge Martín. Marco Bezzecchi é o terceiro, seguido por Brad Binder e Johann Zarco. Agora restam 148 pontos em disputa.
A MotoGP volta às pistas na próxima semana, entre os dias 27 e 29 de novembro, para o GP da Tailândia, no circuito de Chang. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade.
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