Quartararo estranha falta de testes de Lorenzo com Yamaha: “Não entendo”
O francês apontou os problemas recentes da equipe e apontou que seria útil ter o feedback do espanhol para ajudar
Fabio Quartararo mostrou não entender bem o motivo de Jorge Lorenzo não testar com a Yamaha em 2020. O francês indicou os problemas apresentados pelo time nesta temporada e disse que seria positivo ter a visão do espanhol sobre a M1.
Após as cinco primeiras corridas do campeonato, ‘El Diablo’ aparece na primeira colocação da classificação com 70 pontos, apenas três à frente de Andrea Dovizioso. Apesar de ter conseguido as duas primeiras vitórias do calendário, o piloto da SRT não conseguiu voltar ao pódio nas provas seguintes, ficando em sétimo, oitavo e 13º.
“Ainda não acredito que sou líder depois das três últimas corridas ruins. Agora estou feliz em estar em Misano. No ano passado, fui bem aqui e tudo funcionou muito bem, com muito ritmo e lutando pela vitória até o final. Eu me sinto confiante, confortável e vou dar o máximo para estar no pódio”, disse o francês.
Conheça o canal do Grande Prêmio no YouTube! Clique aqui.
Siga o Grande Prêmio no Twitter e no Instagram!
“Tivemos muitos problemas nas corridas na Áustria, mas veremos se seguem aqui. Este circuito é melhor para a Yamaha do que o Red Bull Ring. Tem de se adaptar rapidamente para saber como abordar a pilotagem e evitar esses problemas. Mas estou feliz em estar neste circuito”, seguiu o piloto de 21 anos.
Antes da etapa em Misano, em maio, o circuito convidou um grupo de pilotos para conferir o novo asfalto colocado no traçado após um pedido dos competidores ainda em 2019. Marcaram presença as duplas da KTM e Aprilia, além dos pilotos de testes da Suzuki e Ducati, Sylvain Guintoli e Michele Pirro, respectivamente. Em junho, a fábrica austríaca voltou para a pista para testes privados, com Dani Pedrosa voltando em agosto.
Entretanto, a Yamaha não participou das atividades de maio mesmo com Lorenzo nomeado para testar a M1. “Não entendemos, pois no passado, a capacidade de Jorge com a Yamaha era muito boa e não sei por que não está andando”, falou Fabio.
“Vemos como todos os pilotos de teste estiveram aqui em junho. Não é uma grande vantagem, mas ter os comentários de um piloto é importante. Não sobe na moto desde fevereiro”, continuou.
Por fim, ‘El Diablo’ comentou o calendário da MotoGP, que vai realizar nove etapas em 11 semanas – serão três rodadas triplas separadas por um final de semana de folga cada. “Honestamente, gosto de ter muitas corridas”, pontuou.
“Já estava entediado em casa, mas acredito que é a primeira vez que teremos nove corridas em 11 semanas, vamos ver como vai ser. Espero que não haja nenhuma lesão, pois não haverá tempo para se recuperar”, encerrou o piloto de Nice.
Enquanto é piloto de testes da Yamaha, Lorenzo também é foco da movimentação do mercado da classe rainha do Mundial. Após a notícia da saída de Dovizioso da Ducati ao final de 2020, o tricampeão tem sido indicado como possível substituto, retornando ao time após dois anos longe.
O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do GP de San Marino e da Riviera de Rimini, sétima etapa do Mundial de Motovelocidade 2020.
🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.