Sem vencer desde GP da Holanda de 2017, Yamaha volta à Assen tentando evitar replay de sua maior seca

A Yamaha desembarca na Catedral neste fim de semana tentando fugir de igualar sua maior seca. Longe do topo do pódio desde o GP da Holanda do ano passado, a casa de Iwata encara um jejum de 17 corridas

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A Yamaha desembarca em Assen tentando evitar um replay da maior seca de sua história. Sem vencer desde o GP da Holanda do ano passado, o time de Valentino Rossi e Maverick Viñales vive uma estiagem de 17 corridas, algo que fica atrás apenas do jejum enfrentado entre as últimas duas corridas de 2002 e a temporada 2003 da MotoGP.
 
Naquela época, porém, a classe rainha vivia um cenário diferente. A Honda dominava o esporte, especialmente nas mãos do #46. Em 2002, por exemplo, Rossi conquistou o título com 355 pontos, 140 a mais que Max Biaggi, então vestindo as cores de Iwata. A disputa do Mundial de Construtores também deixa clara a soberania da equipe da asa dourada, que venceu o campeonato com 390 pontos, 118 a mais do que a Yamaha, a vice.
Valentino Rossi e Yamaha venceram pela última vez no GP da Holanda de 2017 (Foto: Yamaha)
No ano seguinte, o cenário ficou ainda pior. Rossi conquistou o título mais uma vez, mas agora com 80 pontos de frente para Sete Gibernau, que também corria equipado pela Honda. Na briga de Construtores, a marca nipônica somou 395 tentos, 170 a mais que a Ducati, a vice. A Yamaha ficou só com o terceiro posto, 220 atrás da campeã.
 
No ano passado, por outro lado, a disputa foi mais apertada. Campeão, Marc Márquez somou 298 pontos, 37 a mais que Andrea Dovizioso, o vice. Melhor Yamaha, Maverick Viñales ficou em terceiro, 68 atrás. Na briga de fábricas, a Honda venceu com 357 pontos, 36 a mais que a Yamaha, a segunda colocada.
 
Lá atrás, a virada da Yamaha veio apenas com a contratação de Rossi, que apostou no projeto comandado por Masao Furusawa e venceu já em sua primeira corrida com o time dos três diapasões ― na África do Sul em 2004. 
 
Embora a seca carregue lá suas semelhanças, as diferenças são muitas. E significativas também. Lá atrás, a YZR-M1 era uma moto que ‘ninguém queria’, muito diferente do protótipo de hoje ― curiosamente, a ‘toda poderosa’ RC213V é que acabou rejeitada por muitos competidores na silly-season ainda em curso.
 
Ainda que a MotoGP viva a ‘era Marc Márquez’, o #93 não pode se dar ao luxo de dizer que não tem adversários. No entanto, é verdade que a Yamaha não fez um trabalho de evolução no mesmo nível de Honda e Ducati, por exemplo.
 
A classe rainha do Mundial de Motovelocidade conta hoje com uma eletrônica padronizada, mas, ainda assim, alguns times foram melhores do que outros no entendimento deste pacote. A Ducati, que começou antes a trabalhar com o software unificado, saiu na frente neste quesito, mas logo foi seguida pela Honda.
 
A Yamaha, por outro lado, segue atrás, como tanto insiste Rossi, que segue apontando a eletrônica como um entrave para a performance da M1.
 
Entre esses dois jejuns, outra diferença gritante. Entre o fim da temporada 2002 e 2003, a Yamaha conquistou dois pódios ― um com Biaggi e outro com Alex Barros ―, número que salta para 14 na estiagem atual. 
 
E o histórico também pode entrar em campo para evitar uma repetição da série negativa. Na era da MotoGP, a Yamaha é a marca mais bem sucedida em Assen, com nove vitórias ― sete delas só com Rossi, enquanto Jorge Lorenzo e Ben Spies contribuem com uma cada. 
 
Além disso, Assen já tirou Rossi do jejum em duas oportunidades: primeiro em 2013, quando o #46 voltou a vencer depois de uma tortuosa passagem pela Ducati e em 2017, quando o italiano ficou 18 etapas sem subir ao topo do pódio depois do triunfo na Catalunha no ano anterior.
 
Enquanto Rossi e seu casamento-modelo com Assen aparecem como uma esperança para a Yamaha no fim de semana, o mesmo não se pode dizer de Viñales. O #25 não sobe ao topo do pódio desde o GP da França do ano passado e, além disso, ficou longe do top-3 nas últimas quatro etapas do ano.
 
Mais experiente, Rossi tem conseguido espremer resultados de uma YZR-M1 que entende ainda estar longe da ideal, mas Viñales aparece até desesperado em relação à performance do protótipo. O espanhol insiste em criticar sua própria equipe e até mesmo a posição de Ramón Forcada no time já chegou a ser questionada. 
 
 
Mas, não bastasse os problemas internos, a Yamaha terá de lidar com a qualidade da concorrência. Nas mãos de Marc Márquez, a Honda foi forte em todas as etapas do ano, enquanto Jorge Lorenzo engatou uma bela sequência pela Ducati.
 
Só o domingo vai dizer para quem os sinos da Catedral vão tocar.
 

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