Tech3 deixa porta aberta para novato, mas diz que saída de Petrucci não está definida

Danilo Petrucci não está fora da Tech3. Ao menos ainda. Chefe do time, Hervé Poncharal afirmou que a equipe de Bormes-Les-Minosas não definiu a dupla da temporada 2022 da MotoGP, mas também deixou a porta aberta para ter um line-up de novatos.

No último dia 2, a Tech3 confirmou a contratação de Remy Gardner, que vai estrear na classe rainha no próximo ano. Especula-se, porém, que essa não será a única contratação do time de Poncharal. Destaque na Moto2, Raúl Fernández também é bem contado para uma promoção à elite do motociclismo, mantendo os laços com a KTM.

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Assim, Iker Lecuona e Danilo Petrucci perderiam a vaga. O jovem espanhol parece próximo de um retorno à Moto2, mas o destino do italiano aparenta estar mais incerto.

Questionado por Simon Crafar na transmissão online da MotoGP se existe a possibilidade de ter dois jovens talentos nos boxes da Tech3 em 2022, Poncharal respondeu: “Não quero dizer nada muito cedo, pois temos Danilo e ele ainda tem chance de ficar ― não os dois, mas um deles ― ao lado de Remy, mas é claro que jovens talentos são sempre mais do que bem-vindos. Se você ver o que as outras fábricas estão fazendo, acho que elas estão fazendo a coisa certa. É preciso preparar o futuro”.

“É muito cedo para dizer, mas está tudo aberto”, insistiu. “Somos ambiciosos, estamos dispostos a ter um line-up muito forte na Red Bull KTM em 2022, então estamos conversando, assistindo e esperando um pouco”, completou.

O piloto italiano, por sua vez, deixou claro que trabalha com a meta de seguir na KTM e ainda não procurou outras opções, nem no paddock da MotoGP e nem no Mundial de Superbike.

“Gostaria [de continuar com a KTM] porque é só minha primeira metade de ano com esta moto, então ao menos gostaria de começar uma nova temporada já conhecendo o equipamento e focado na performance”, disse Danilo. “Mas ainda não conversei com a KTM, acho que vamos esperar até o fim do mês. Sinceramente, não estou assustado com isso, a decisão não depende de mim. Neste momento, não posso fazer nada, só andar o mais rápido possível”, ponderou.

“Ainda não conversei com outras equipes. Meu futuro está nas minhas mãos porque quero ser rápido, porque posso ser rápido. Eu sei que isso é possível, mas, no momento, estou sofrendo um pouco”, admitiu. “Mas vamos dizer que tenho apenas um objetivo: seguir na KTM. Se não acontecer, não acho que irei para o [Mundial de] Superbike. Sinceramente, ainda nem pensei nisso”, finalizou.

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