Equipes dispensam ‘fator EUA’ como ponto forte da Andretti na F1: “Já estamos lá”

Red Bull ainda destacou que possui o patrocínio de cinco das maiores empresas instaladas nos EUA, e para isso não foi preciso da influência da Andretti na Fórmula 1

Depois de Greg Maffei, CEO do Liberty Media — grupo que detém os direitos comerciais da Fórmula 1 —, afirmar que não quer a Andretti no esporte, as equipes voltaram a ser questionadas sobre a adição de um 11º time na categoria. E os dirigentes repetiram o discurso utilizado no passado, alegando que o esporte se tornou financeiramente sustentável e não é necessário uma escuderia americana para a popularidade do certame crescer nos Estados Unidos.

Mario Andretti revelou que se reuniu com Maffei e também com o CEO da F1, Stefano Domenicali, durante a passagem da classe por Miami. No entanto, o campeão de 1978 alegou que Greg garantiu que vai “fazer de tudo tudo que estiver ao alcance para garantir que a Andretti nunca entre na Fórmula 1.”

A maior surpresa, no entanto, é por que a F1 está investindo pesado para se tornar ainda mais influente nos Estados Unidos e a Andretti é muito popular no país. Porém, as equipes do grid atual concordam com o executivo e acreditam que a presença da esquadra é desnecessária. A Red Bull, inclusive, fez questão de reiterar que tem cinco patrocinadores da Fortune 500 — lista anual que contém as maiores corporações dos EUA —, e isso aconteceu sem a necessidade de ter os americanos no grid.

“Somos de propriedade dos EUA, temos cinco empresas Fortune 500 em nosso carro, e acho que isso não tem nada a ver com o fato de Andretti ser americana. É puramente uma questão do modelo de negócios que a Fórmula 1 adotou. Lembro que não faz muito tempo que sempre havia duas equipes no final do grid precisando de algum tipo de ajuda ou sendo quase inoperável tecnicamente”, apontou Horner, chefe da Red Bull.

Christian Horner voltou a se colocar contra a Andretti na F1 (Foto: AFP)

“Mas finalmente chegamos a uma posição onde há muita força e saúde na Fórmula 1 e o Liberty Media está de parabéns por isso, porque eles criaram um modelo de negócio onde até a pior equipe da F1 é avaliada em bilhões de dólares. O Liberty criou esse formato, acho que a abordagem que eles utilizaram ao abrir o esporte e trazer novos fãs, deve ser elogiada”, finalizou Horner

Peter Bayer, CEO da RB, concordou com a declaração do chefe da Red Bull e foi um pouco além. O executivo ainda lembrou que, de acordo com a análise da F1, a Andretti não tem um forte potencial comercial.

“A FIA fez uma análise técnica. A Fórmula 1 analisou então o potencial comercial e acho que esse é o ambiente com o qual estamos lidando atualmente. Acredito que o esporte fez muito para chegar aos Estados Unidos. Temos três corridas por lá. Nós [RB] temos dois patrocinadores americanos. Então, acho que o esporte como um todo está abraçando os Estados Unidos, mas não tem nada a ver com a Andretti”, finalizou Bayer.

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