Funcionária da Red Bull decide apresentar queixa à FIA após suspensão em Caso Horner

A crise envolvendo o chefe da Red Bull, Christian Horner, ganhou mais um capítulo neste sábado. A funcionária do grupo dos energéticos, que havia acusado o dirigente de conduta inapropriada, decidiu apresentar queixa contra o inglês à Federação Internacional de Automobilismo. A informação é da emissora BBC

A crise instaurada na Red Bull desde a investigação que envolveu uma denúncia contra o chefe Christian Horner ganhou mais um episódio neste sábado (16). A funcionária que acusou o dirigente de comportamento inadequado decidiu agora apresentar uma queixa sobre o caso à FIA (Federação Internacional de Automobilismo). A informação é da emissora britânica BBC.

De acordo com o canal, a denunciante registrou a reclamação diretamente ao comitê de ética da entidade que rege o esporte. A BBC também informou que as ações dela seguem duas denúncias feitas anteriormente à federação. A primeira aconteceu em 2 de fevereiro e foi feita ao departamento de compliance e ética. Essa queixa dizia respeito diretamente ao comportamento de Horner em relação à funcionária e manifestava preocupação de que a Red Bull pudesse encobrir o caso.

Já a segunda denúncia, aplicada em 6 de março, fazia referência à primeira e alertava sobre a possibilidade de a mulher levar a queixa à imprensa.

A Red Bull também foi contatada, mas disse que não estava ciente da queixa e que, portanto, não iria emitir qualquer comunicado sobre o assunto. Já com relação à FIA, em um primeiro momento, a entidade não respondeu aos questionamentos da publicação, mas logo enviou nota, em que afirmou: “Na FIA, as consultas e reclamações são recebidas e gerenciadas pelo responsável pelo departamento de compliance e pelo comitê de ética, quando apropriado. Ambos os órgãos funcionam de forma independente, garantindo estrita confidencialidade durante todo o processo.”

Christian Horner segue no centro das polêmicas na Red Bull (Foto: Red Bull Content Pool)

“Como consequência, e em geral, não podemos confirmar o recebimento de qualquer reclamação específica e é improvável que possamos fornecer mais comentários sobre as queixas que possamos receber de quaisquer partes”, completou a nota.

A informação sobre a reclamação à entidade máxima do esporte também segue a notícia de que a funcionária estuda apelar da decisão da Red Bull. Ela deseja que o grupo reconsidere o veredito sobre o caso, que inocentou Horner. Na semana passada, o comando da marca austríaca suspendeu a mulher de seu cargo.

No início de fevereiro, a Red Bull abriu uma investigação interna e independente por “comportamento inapropriado”. A empresa austríaca terminou a apuração do caso no começo de março, pouco antes da rodada de abertura da temporada 2024 da F1 no Bahrein, e concluiu que as alegações feitas contra o dirigente não tinham base, rejeitando assim a queixa. A funcionária, posteriormente, foi suspensa pela equipe austríaca.

Mesmo após o desfecho da investigação interna, o caso seguiu repercutindo após um suposto vazamento de provas dentro do paddock. A situação dentro da Red Bull também esquentou, com Jos Verstappen, pai de Max Verstappen, afirmando que o time “pode rachar” por conta da situação envolvendo Horner.

Apesar do caos nos bastidores, a Red Bull segue imbatível na Fórmula 1. Depois de uma temporada quase perfeita em que venceu 21 das 22 corridas em 2023, o time dos energéticos chegou com ainda mais força em 2024, não deu chances aos adversários e fez dobradinha nas duas primeiras corridas do ano.

Fórmula 1 volta entre os dias 22 24 de março com o GP da Austrália, terceira etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do fim de semana.

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*Nota atualizada às 17h17.

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