Russell cita corrida “longa e estranha” e diz que “fez máximo que podia” com 5º em Mônaco

George Russell ainda lamentou a bandeira vermelha acionada logo na primeira volta do GP de Mônaco, já que, de acordo com ele, a mesma acabou com a guerra de estratégias entre as equipes

George Russell até conseguiu ir um pouco mais além do que seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, que foi sétimo, e terminou o GP de Mônaco, realizado neste domingo (26), na quinta posição. Assim como o heptacampeão, o dono do W15 #63 elogiou o ritmo da Mercedes, mas lamentou o fato de a bandeira vermelha logo na primeira volta — causada pelo acidente entre Sergio Pérez e Kevin Magnussen — ter anulado a guerra de estratégias entre as equipes.

O britânico até começou bem o fim de semana, quando terminou o primeiro treino livre na terceira posição, ficando atrás apenas de Hamilton e Charles Leclerc, vencedor da prova. Na classificação, as margens para os rivais até foram pequenas, mas Russell não conseguiu ir além do quinto posto, mesmo lugar em que cruzou a linha de chegada nas estreitas ruas de Monte Carlo, não ameaçando o top-4 em nenhum momento.

“Foi uma corrida longa e estranha. Nas primeiras 30 voltas estávamos apenas passeando”, disse Russell, lembrando da pressão que sofreu de Max Verstappen nos giros finais, após o neerlandês parar nos boxes e calçar pneus duros novos, conseguindo se aproximar bem do britânico e receber a bandeirada final apenas 0s544 atrás.

“Quando Max parou [nos boxes], acelerei tudo que podia e só depois percebi o quanto havíamos diminuído a diferença para as Ferrari e McLaren. Fiquei muito satisfeito com isso. Max me pressionou um pouco, mas tudo estava sob controle”, garantiu George.

George Russell lamentou a bandeira vermelha na primeira volta (Foto: Mercedes)

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Com a dificuldade de se conseguir ultrapassar no circuito urbano, as equipes esperavam escalar o grid por meio das estratégias de parada nos boxes, mas com a bandeira vermelha acionada logo na primeira volta da corrida, as mesmas foram por água abaixo. Durante a paralisação, a maior parte dos pilotos trocou os pneus e, desta forma, não precisaram mais substituir a borracha nas 77 voltas disputadas.

“Quando a bandeira vermelha apareceu, foi frustrante para todos. A única esperança de uma boa corrida em Mônaco era o pouco de tempero que as estratégias trazem, mas as mesmas estavam fora de questão. Conseguimos o máximo que podíamos”, finalizou Russell.

Com a quinta posição no Principado, o #63 agora soma 54 pontos no Mundial de Pilotos, 12 à frente de Hamilton, mas 115 tentos atrás de Verstappen, líder. No Mundial de Construtores, a Mercedes acumulou 96 pontos até aqui e está 180 atrás da Red Bull.

Fórmula 1 retorna de 7 a 9 de junho com o GP do Canadá, nona etapa da temporada 2024.

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