Red Bull contabiliza prejuízo em acidente de Pérez em Mônaco: “De R$ 10 a 15 milhões”

Além da falta de punição a Kevin Magnussen, o consultor da Red Bull, Helmut Marko, não escondeu a irritação por conta do gasto totalmente fora dos planos que vai custar alguns milhões aos cofres

A Red Bull não apenas saiu de Mônaco vendo a Ferrari na cola no Mundial de Construtores, mas também com um baita prejuízo por conta do forte acidente na primeira volta da corrida de domingo (26) que destruiu o carro de Sergio Pérez. De acordo com Helmut Marko, a perda total do bólido vai custar aos cofres taurinos algo “entre US$ 2 e US$ 3 milhões” (entre R$ 10 e R$ 15 milhões, na cotação do dia).

Logo após a Sainte-Dévote, na largada, Kevin Magnussen buscou espaço pelo lado direito na reta, porém acertou Pérez, que virou passageiro dentro do carro e acabou se chocando violentamente contra o guard-rail. O mexicano ainda acertou Nico Hülkenberg, que estava um pouco mais à frente e viu a corrida terminar ali mesmo.

O cenário de destruição obrigou o acionamento da bandeira vermelha, mas a direção de prova considerou o lance como “incidente de corrida”. A Red Bull, claro, não se conformou com a decisão por considerar que Magnussen foi o culpado. Porém o que mais preocupa Marko neste momento é ter um gasto completamente fora do esperado.

À Sky Sports alemã em Mônaco, o consultor austríaco admitiu-se “surpreso por Magnussen não ter sido punido”. “Na verdade, estou surpreso com a rapidez com que os caras deixaram esse incidente para trás”, disparou, descartando, contudo, a necessidade de uma revisão.

Pérez virou passageiro após toque de Magnussen em Mônaco (Vídeo: Reprodução/F1)

“Não creio que o acidente precise ser investigado novamente, porque são decisões que podem ser fortemente influenciadas. Mas além de ter sido muito perigoso, os danos ao RB20 são de US$ 2 a US$ 3 milhões. Em tempos de teto de gastos, isso é uma grande desvantagem para nós”, lamentou.

Por fim, Marko fez uma breve análise do GP mais tradicional do calendário e admitiu que mesmo sendo uma atmosfera única, algo precisa ser pensado para melhorar as chances de ultrapassagens.

“O ambiente aqui é ótimo, mas a corrida é realmente muito chata. É tudo uma questão de tática. Talvez os organizadores devessem pensar em algo, por exemplo, adaptar a pista em alguns trechos para permitir algumas ultrapassagens”, concluiu.

Fórmula 1 retorna de 7 a 9 de junho com o GP do Canadá, nona etapa da temporada 2024.

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