Red Bull vibra em Mônaco, mas crê que Alonso “teria pressionado” sem erro em pit-stop

Mais uma corrida na temporada 2023 da Fórmula 1, mais uma vitória da Red Bull. Foi a sexta em seis, quarta do Max Verstappen. Desta feita, neste domingo (28), no GP de Mônaco. E Christian Horner, chefe dos taurinos, deixou transparecer que ficou aliviado: Monte Carlo era a corrida em que a Red Bull se via mortal, mas resistiu, mesmo na chuva. Ainda que o pit-stop de Max Verstappen tenha demorado um pouco.

Ao menos é a opinião de Horner. O chefe acredita que Fernando Alonso, que parou uma volta antes após o começo da chuva forte, tinha chances de tirar vários segundos de vantagem e colocar pressão em Verstappen. A sorte foi que a Aston Martin errou, colocou pneus de pista seca quando a escolha pelos intermediários era óbvia.

“É muito uma questão do engenheiro trabalhar ao lado do piloto para tentar encontrar o ideal. A sensação foi quem demos uma volta a mais antes de colocar os intermediários. Se Fernando tivesse colocado os intermediários logo de cara, teria nos pressionado. Felizmente, ele colocou os pneus slick e, aí, Max passou a não ter riscos”, continuou.

“Quando você está na liderança, só pode perder, não tem nada a ganhar. Sempre temos de tentar nos ajustar às condições: temos os observadores, o pessoal que avalia o radar climático, a impressão do público, tudo isso, e tem de se tentar colocar tudo junto. O piloto tem a melhor noção do que acontece no circuito”, apontou.

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“Há muita confiança entre Max e GP [Gianpiero Lambiase, engenheiro de corridas do holandês]. A relação deles é tão única que permite uma conversa aberta e honesta para controlar as emoções do piloto e entregar a ele as informações”, opinou.

Sobre a corrida de maneira geral, Horner admitiu que passou momentos de tensão quando viu as escolhas de pneus para a largada. Verstappen partiu de médios, mas Alonso e vários outros pilotos foram de duros.

“Fiquei nervoso desde o começo. Quando notei que tinha bastante gente de pneus duros, pensei ‘ok’, podiam chegar até a chuva com eles e os médios desgastariam. A primeira coisa era largar bem, e Max fez. Depois, abrir vantagem e construir uma vantagem de safety-car [onde seja possível parar nos boxes e voltar na frente se um safety-car entrar na pista]. E, aí, ficar por ali e ver o que o clima reservava”, afirmou.

“Todas as corridas valem os mesmos pontos, mas essa significa mais. É sempre mais especial vencer em Mônaco, tudo é único e o grid ainda estava louco antes da corrida. É uma grande vitória. Todos os pilotos querem uma dessas em seu currículo”, seguiu.

Por fim, o chefe da Red Bull reiterou: pela primeira vez no ano, os taurinos chegaram para uma corrida acreditando que perder era uma possibilidade.

“Estávamos nas cordas. Sabíamos que Mônaco seria nosso maior desafio na primeira parte do ano, por conta da natureza da baixa velocidade da pista. Achamos que a Ferrari seria a maior oponente, mas Fernando voou a semana inteira. A equipe está trabalhando muito bem. Foi um fim de semana duro para Pérez, uma para esquecer, mas ele pode se recuperar rapidamente na semana que vem, na Espanha”, finalizou.

A Fórmula 1 volta já na semana que vem, entre os dias 2 e 4 de junho, com o GP da Espanha, em Barcelona, sétima etapa da temporada 2023. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.

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