Vettel “adora se sentir querido, e isso não aconteceu na Ferrari”, analisa Ecclestone

Bernie Ecclestone, ex-chefão da Fórmula 1, afirmou que fato de Sebastian Vettel não ter sido valorizado na Ferrari foi determinante para que não houvesse o sucesso esperado na escuderia de Maranello

Entre 2015 e 2020, Sebastian Vettel defendeu a Ferrari e encabeçou um casamento que se iniciou com as mais altas expectativas e acabou com o tetracampeão mundial sendo preterido na escuderia de Maranello. O alemão de 33 anos teve o anúncio da sua não-renovação de contrato por meio de um telefonema de Mattia Binotto, sendo substituído por Carlos Sainz a partir de 2021. Bernie Ecclestone, ex-chefão da Fórmula 1 e fã declarado de Vettel, não fugiu à boa polêmica e comentou a respeito dos motivos que impediram o sucesso de Vettel na Itália. “O que muita gente não sabe é que o Vettel é muito sensível, adora se sentir querido, e isso não aconteceu na Ferrari”, afirmou o britânico de 90 anos em entrevista à emissora alemã Sport 1.

Conhecido por ter levado a Fórmula 1 a um patamar mundial, Ecclestone, esperançoso quanto ao futuro do tetracampeão, aproveitou para dar a receita que Vettel precisa seguir para renascer na carreira e voltar a brigar por vitórias e títulos, agora na Aston Martin.

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Sebastian Vettel pode voltar ao sucesso alcançado na Red Bull pela Aston Martin, diz Ecclestone. (Foto: Aston Martin)

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“O melhor que ele pode fazer é esquecer o que aconteceu na Ferrari. É melhor que esqueça. Então, ele poderá voltar a ser forte. Acredito que ele está em uma situação nova. A Ferrari já é passado. É parecido quando ele começou na Red Bull. Tenho certeza de que ele pode voltar a sua forma antiga ali e ao que ele queria antes”, afirmou.

Ecclestone aproveitou também fazer um contraponto entre a situação de Vettel na Ferrari e os novos horizontes que o tetracampeão tem a partir de 2021 com a Aston Martin.

“Vettel não estava contente e não teve todo o apoio. Provavelmente, estava um pouco chateado. Não que ele estivesse decepcionado com a vida, era que ele precisava estar na equipe certa. Agora tenho certeza que ele está. Confio que ele terá sucesso lá na Aston Martin. Ficaria muito decepcionado se ele não conseguir”, complementou.

Se na pré-temporada Vettel sofreu com a baixa quilometragem ao longo dos três dias, com apenas 117 voltas completadas em Sakhir e com problemas no câmbio no primeiro dia de testes, os percalços foram minimizados pelo ex-chefão da Fórmula 1.

“O que aconteceu com Vettel foi um problema mecânico. A equipe só teve problemas mecânicos. E isso aconteceu com alguns pilotos, inclusive com Lewis Hamilton. Pode ser que alguns pilotos não foram ao limite durante os testes, ficando mais fácil, assim, para alguns outros conseguirem bons tempos de volta”, concluiu.

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