Tsunoda descarta estresse por indefinição na AlphaTauri: “Menos preocupado que em 2022”

Time que mais trocou de pilotos na Fórmula 1 2023, a AlphaTauri ainda não confirmou quem serão seus dois titulares na categoria a partir do ano que vem. Yuki Tsunoda, presente na escuderia italiana desde 2021, ainda aguarda para saber se vai manter o posto em 2024 — mas negou que esteja preocupado com a renovação. Segundo o japonês, a situação é diferente dos últimos anos, quando o processo de extensão do vínculo era consideravelmente mais tenso.

“Estou menos preocupado do que no ano passado”, garantiu Tsunoda. “Como disse, acho que, como piloto, estou em uma posição bem diferente em comparação a 2022. Até agora, só ouvi da Red Bull que estão felizes, mas sei que posso melhorar. Sei que posso dar um grande passo para ser um piloto melhor”, destacou.

“Então, não estou realmente preocupado com isso”, frisou. “Não estou me estressando com isso. Meu foco está no que eles [AlphaTauri] querem que melhore, e sei onde fazer isso”, ressaltou.

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Com um carro bastante deficiente em mãos, o pior da Fórmula 1 em diversas etapas, Tsunoda ainda conseguiu salvar 3 pontos até aqui. Segundo ele, o processo de evolução estabelecido pela AlphaTauri é benéfico para sua carreira, pois tem como objetivo transformá-lo em um piloto melhor.

“É algo bom para mim”, afirmou. “Eles sempre me deram um objetivo claro para melhorar. Então, foco nessas coisas. É bom para mim que eles queiram que eu seja um bom piloto. Então, sim, está tudo bem”, comentou.

Em um ano bastante atribulado, a AlphaTauri iniciou a temporada com Nyck de Vries ao lado de Tsunoda. No entanto, após apenas dez corridas, o neerlandês foi demitido da equipe e Daniel Ricciardo entrou em seu lugar a partir do GP da Hungria. Na etapa dos Países Baixos, porém, o australiano se envolveu em acidente com Oscar Piastri, quebrou o punho e foi substituído por Liam Lawson, que já correu em Zandvoort e Monza.

Tsunoda afirmou que a constante troca de companheiros de equipe não afeta tanto nos objetivos que precisa alcançar, mas reconheceu que a falta de estabilidade representa algo negativo para a equipe. Por outro lado, elogiou o trabalho feito por Ricciardo e Lawson.

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“Acho que, no fim, apenas preciso focar no que tenho de fazer. São as mesmas coisas: marcar pontos, conseguir bons resultados. Obviamente, diria que, para a equipe, isso não ajuda. Não é fácil mudar de piloto em uma semana, é muito difícil”, admitiu.

“Mas acho que Liam [Lawson] está fazendo sua parte, e todos os pilotos fizeram bons trabalhos até agora, como Daniel [Ricciardo]. Daniel começou a se adaptar melhor e teve uma boa sessão logo antes do infeliz acidente [com Piastri]. Liam simplesmente entrou no TL3 e foi bem na classificação e na corrida. Acho que estamos todos trabalhando bem. Não é tão fácil, mas, para mim, não é muito diferente”, apontou.

Por fim, o japonês abordou seu próprio abandono no GP da Itália, disputado no último fim de semana, ainda antes da largada. O piloto, que encostou o carro durante a volta de apresentação, explicou que ouviu um barulho e, em seguida, sentiu o motor apagar.

“Primeiro, ouvi um som vindo da caixa de câmbio, um som de motor”, relembrou. “Depois disso, simplesmente não senti mais o torque, nem algo vindo da minha unidade de potência ou da marcha”, finalizou.

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