F2 revela planos de direção hidráulica em novo chassi, mas alerta: “Não pode custar fortuna”

A Fórmula 2 tem uma mudança de chassi prevista para 2024, e categoria quer buscar ferramentas para adicionar direção hidráulica nos carros, ao mesmo tempo em que reduzem custos

A F2 tem uma troca de chassis prevista para 2024, e o desejo de Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, e Bruno Michel, diretor-executivo do campeonato, é de buscar ferramentas técnicas para acomodar as diferenças físicas entre pilotos e pilotas, mas evitar que os custos da categoria aumentem.

Tatiana Calderón, pilota colombiana que fez corridas da Fórmula 2 em 2022 pela Charouz, declarou anos atrás que pilotar um carro de Fórmula 1 era mais fácil que os F2 e F3 por conta da direção hidráulica. Calderón chegou a ser pilota de testes da Sauber/Alfa Romeo. Bruno afirmou que leva a sério a possibilidade de adicionar a função no carro após sugestão do presidente da FIA.

“Estamos levando este assunto a sério, é claro, e especialmente por vir do Ben Sulayem”, contou Michel. “Nós sabemos que precisamos ter certeza que não será um problema para pilotas. É toda a ideia do que estamos fazendo”, seguiu, em conversas com jornalistas durante a etapa de Abu Dhabi da Fórmula 2.

Apesar do desejo, há a preocupação sobre os custos do novo chassi com direção hidraúlica. A intenção é de manter a categoria, que atualmente tem 11 equipes, financeiramente sustentável. O objetivo também é de ter um equilíbrio com as tecnologias da Fórmula 1, evitando que os modelos fiquem tão defasados.

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Felipe Drugovich, o atual campeão da Fórmula 2 (Foto: Dutch Photo Agency)

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“Do outro lado, não queremos deixar o carro complicado se não for necessário. Então, sempre é algo. É difícil, mas vamos tomar a decisão certa, e como disso, fazer a decisão com a FIA”, completou.

A última atualização de chassis da Fórmula 2 aconteceu em 2018, ao mesmo tempo em que o Halo passou a ser obrigatório nas categorias de monopostos. A questão de custos é a grande preocupação no próximo lançamento.

“Por último, e mais importante, precisamos fazer um carro que não vá custar uma fortuna. É isso é a grande dificuldade que temos, porque tudo que disse antes são custos adicionais, e precisamos chegar ao outro lado para ter certeza que não vamos matar os times, porque eles vão ter de comprar um carro que vai custar muito mais dinheiro do que no passado. Precisamos ter cuidado sobre isso, não só sobre o carro em si, mas as partes extras que vão ser compradas durante a temporada”, concluiu.

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